Dentre as várias fontes de células-tronco, a polpa do dente destaca-se pelo fato de fornecer células-tronco mesenquimais multipotentes e imunocompatíveis, isto é: elas podem servir não só ao doador, mas também a toda sua família.
A obtenção da polpa do dente de leite é um processo não invasivo e que pode ser feita naturalmente durante o período de troca dos dentes da criança, entre os 5 e 12 anos. São células jovens e de excelente qualidade e quantidade, portanto indicado para futuros tratamentos de mais de 1.000 doenças degenerativas de todos nossos órgãos.
A A polpa do dente é uma pequena massa de tecido vivo, composta de vasos sanguíneos, nervos e células-tronco. Essas células são denominadas células-tronco mesenquimais multipotentes, isto é, têm a capacidade de se transformar em uma ampla variedade de tipos de células. Alguns exemplos:
Da mesma forma como acontece com o armazenamento das células-tronco do sangue e do tecido do cordão umbilical, o CCB mais uma vez está à frente das pesquisas e das tecnologias desenvolvidas para a produção e armazenamento de células-tronco encontradas na polpa do dente.
Primeiro banco a armazenar células-tronco da polpa do dente de leite no Brasil.
Ao ser extraído, o dente de leite deve ser colocado em um tubo próprio fornecido pelo CCB. Em nosso novo laboratório, montado especialmente para cultura de células (sala limpa nível N7), essa polpa será cultivada por profissionais especializados, com a finalidade de extrair e multiplicar as células-tronco mesenquimais multipotentes.
O armazenamento será feito em 4 tubos, sendo 3 com 100% de células-tronco mesenquimais multipotentes e um quarto tubo armazenará a polpa do dente para fornecer, no futuro, se necessário, mais células-tronco.
Esses 4 tubos serão armazenados em nitrogênio líquido, o que garante uma temperatura constante de -196 °C, fazendo com que as células-tronco neles armazenadas permaneçam em perfeitas condições de uso por tempo indeterminado.