Estudo pioneiro realizado no Japão pode representar o avanço no tratamento de pessoas que sofrem com buraco macular Imagem: Reprodução Cientistas japoneses conseguiram recuperar a visão de um macaco com um transplante de células-tronco humanas. O procedimento pode representar o avanço no tratamento de pessoas que sofrem com buraco macular, uma condição rara que afeta a retina, provocando visão turva e pontos cegos. O avanço feito pelos pesquisadores do Kobe Eye Hospital, no Japão, foi publicado na revista científica Stem Cell Reports, na última quinta-feira (3/10). O buraco macular é uma abertura que se forma na região central da retina do olho. À medida que ele progride, o paciente enxerga de maneira embaçadas ou distorcidas. A condição é mais frequente depois dos 60 anos, mas também pode ocorrer em pessoas jovens. O macaco-japonês (Macaca fuscata) que participou do estudo tinha um buraco na retina que comprometia a capacidade de realizar atividades que dependem da visão. Para
Cristiano Ronaldo, reconhecido globalmente por sua longevidade e desempenho excepcional no futebol, adota uma rotina rigorosa de cuidados com a saúde, incluindo dieta balanceada, exercícios e tratamentos médicos de ponta. Um dos procedimentos que mais chama atenção é a terapia com células-tronco, destacada em uma matéria do The Sun. Imagem: Reprodução O tratamento, também utilizado por outros atletas como Tyson Fury, envolve a aplicação de células-tronco diretamente em áreas lesionadas, como tendões ou articulações. Essa técnica acelera a regeneração dos tecidos, reduz o tempo de recuperação e contribui para a manutenção do desempenho físico de alto nível. Para Ronaldo, que há décadas desafia os limites do corpo em um esporte tão exigente, essa abordagem inovadora tem sido um dos segredos de sua longevidade e consistência dentro de campo. A visão de um especialista brasileiro Para compreender melhor o impacto e a eficácia desse tratamento, ouvimos o Dr. Luiz Felipe Carvalho, ortop
Em mais uma tentativa da ciência de compreender e revolucionar o tratamento do Alzheimer, pesquisadores da University of Saskatchewan (Canadá) apostaram em minicérebros cultivados em laboratório. O pequeno órgão artificial foi construído com base em células-tronco a partir de uma amostra de sangue, transformadas em células cerebrais funcionais. Imagem: Reprodução Segundo comunicado divulgado pela própria universidade, esses minicérebros são compostos de quatro tipos diferentes de células cerebrais, enquanto a maioria dos organoides cerebrais é composta apenas de neurônios. Nos testes, os "minicérebros" de Wenzel refletem com mais precisão um cérebro humano adulto completo, de modo que podem ser usados para examinar mais de perto as condições neurológicas como o Alzheimer. “Se as células-tronco têm a capacidade de se tornar qualquer célula do corpo humano, a questão então surgiu: 'poderíamos criar algo que se assemelhasse a um órgão inteiro?'”, afirmam os pesquisadores, no comunicad
Embora essa tecnologia apresente grande potencial, ela ainda se encontra na fase de desenvolvimento, sendo necessária a realização de um maior número. Imagem: Reprodução Os estudos sobre regeneração cerebral usando células tronco ainda são muito preliminares, afirma o neuro-ortopedista especialista em células tronco, Dr. Luiz Felipe Carvalho As células-tronco são bastante usadas no tratamento de lesões, especialmente articulares, devido à sua capacidade única de se diferenciar em diversos tipos celulares, acelerando, por exemplo, a cicatrização de feridas. Elas são usadas na medicina regenerativa para tratar lesões, regenerar tecidos danificados e substituir células doentes, mas recentemente o cantor Ozzy Osbourne, de 75 anos, gerou polêmica ao contar que usa terapias com células tronco para tratar o Parkinson, contra o qual luta desde 2020. “Acabei de voltar do médico depois de ter algumas células-tronco inseridas em mim. Eu não me sinto tão bem, mas não sei como estaria se eu nã
Explorar a evolução das glândulas mamárias pode realmente mudar nossa compreensão da biologia dos mamíferos. Imagem de um organoide de glândula mamária de coelho. Os organoides são criados a partir de células-tronco estimuladas a se tornarem células específicas de órgãos. Crédito: Rauner Lab/Tufts University, CC BY-ND Através de uma tecnologia inovadora, pesquisadores recriam em laboratório versões em miniatura dessas glândulas, chamadas organoides, para desvendar os segredos da lactação, da regeneração tecidual e dos primórdios do câncer de mama. Os organoides não são meras réplicas de órgãos. São estruturas tridimensionais, derivadas de células-tronco, que imitam tanto a estrutura quanto a função de tecidos orgânicos verdadeiros. Ao contrário das culturas celulares tradicionais em duas dimensões, os organoides oferecem uma complexidade semelhante à dos tecidos vivos, permitindo aos cientistas estudarem processos biológicos complexos em um ambiente controlado. A diversidade dos m