Leonard Hayflick, lendário cientista que morreu em agosto de 2024 aos 96 anos, descobriu que as células param de se dividir após atingirem entre 40 e 60 ciclos e, eventualmente, morrem Dr. Hayflick foi pioneiro no desenvolvimento de uma linhagem de células humanas no final da década de 1950 Embora ele não fosse conhecido pela maioria das pessoas, Hayflick fez uma descoberta notável no início dos anos 1960. Naquela época, enquanto realizava experimentos com células humanas, em parceria com Paul Moorhead, ele descobriu que nossas células só podem se dividir por um número limitado de vezes. A pesquisa foi feita com células individuais, mas constatou algo dramático: os humanos não podem viver para sempre. Leonard descobriu que as células simplesmente param de se dividir após atingirem entre 40 e 60 ciclos de divisão. Nesse ponto, elas entram em uma fase chamada senescência e, eventualmente, morrem. O número de divisões que uma célula pode realizar é conhecido como o “limite de Hayflick
Pesquisa conduzida por universidade do Texas pode contribuir para acelerar testes, aumentar a segurança e reduzir experiências com animaisO chip tem microcâmeras que imitam os sistema circulatório - (crédito: Texas A&M University) Cientistas desenvolveram chips que simulam vasos sanguíneos e linfáticos para ajudar na produção de medicamentos. A ideia é que sejam utilizados desde o processo pré-clínico à testagem farmacêutica. Contribuições potenciais incluem acelerar testes, aumentar a segurança e reduzir experiências com animais. A pesquisa é conduzida pela Universidade de Agricultura e Mecânica do Texas (TA&MU), nos Estados Unidos, cujo foco se concentra em análises clínicas relativas de doenças vasculares e hematológicas. Os resultados do estudo foram publicados na revista científica TA&MU. Os autores buscam aplicar a pesquisa em células para desenvolvimento de tratamentos sob medida. "Testar medicamentos é o valor comercial final porque você está sempre interessado em lidar com u
Um relatório recente publicado pela Scientific American revelou uma notícia promissora: um paciente com HIV/AIDS foi curado após receber um transplante de células-tronco. Imagem: Reprodução Essa descoberta traz esperança, mas também muitas perguntas. Afinal, este não é o primeiro caso em que alguém é declarado livre do HIV após esse tratamento arriscado. Identificado pela primeira vez há mais de 40 anos, o HIV continua a ser um desafio na medicina moderna. O que torna esse tratamento tão especial? E quais são os avanços que a ciência tem feito para encontrar uma cura definitiva para o HIV? Vamos explorar essas questões e entender melhor os mecanismos por trás dessas novas descobertas. Como Funciona o Tratamento com Células-Tronco para o HIV? O tratamento com células-tronco que resultou na cura do HIV envolve um processo complexo e arriscado. Basicamente, ele se baseia na substituição das células infectadas do paciente por células-tronco doadas, que têm resistência natural ao vírus
Médoto combina uso de células-tronco dentárias com pele humana 3D para testes Lauren Dalat no Prêmio Lush 2024, em Londres | Foto: Divulgação Lauren Dalat, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas da Universidade Federal de Goiás (PPGCF/UFG), foi contemplada com o Prêmio Lush 2024 na categoria Jovem Pesquisador. A cerimônia tem como propósito, a cada dois anos, reconhecer iniciativas e pesquisas que tem como objetivo substituir o uso de animais em testes laboratoriais. O projeto de Lauren foi intitulado “Plataforma multiórgãos em chip para triagem de teratogenicidade humana de cosméticos” e foi escolhido entre 14 concorrentes de diferentes partes do mundo. Os resultados apontados na pesquisa indicam que células-tronco humanas podem ser utilizadas para novas abordagens metodológicas (NAMs), especialmente na identificação de compostos teratogênicos, ou seja, substâncias que causam malformações em embriões ou fetos. De forma simplificada, isso pode ajudar a red
No terceiro dia das comemorações dos 74 anos do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz), uma mesa-redonda reuniu especialistas para debater a “Importância dos estudos com células-tronco na saúde: doenças cardíacas”. Imagem: Reprodução O evento, mediado pela pesquisadora e vice-diretora de Ensino e Informação Científica do IAM, Sheilla Oliveira, contou com a participação da pesquisadora do Instituto Gonçalo Moniz (IGM/Fiocruz) Milena Botelho Pereira e dos pesquisadores do Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz) Bruno Dallagiovanna, e Rubens Gomes Junior. Durante a mesa-redonda, os cientistas apresentaram suas investigações e discutiram os avanços e desafios no uso das células-tronco para o tratamento de doenças cardíacas. A cientista Milena Botelho Pereira abordou a aplicação da terapia celular na cardiopatia chagásica crônica, uma condição relacionada à doença de chagas, causada por um parasita (Trypanosoma cruzi) que afeta diversas partes do organismo. Ela destacou os esforços inic