Devido a pandemia da COVID 19 muito tem se falado sobre origem das vacinas. Dr. Carlos Alexandre Ayoub, médico e CEO do CCB, publicou um material com informações básicas e didáticas sobre vacinas, sistema imunológico e as novas tecnologias da Medicina Regenerativa.
Dr. Carlos Alexandre Ayoub, mostra como a empresa vem se preparando para o futuro das terapias celulares
Desde a década de 90, a coleta e preservação do sangue do cordão umbilical vem sendo realizada e as células-tronco contidas nesse sangue já salvaram muitas vidas de pacientes com diversas doenças sanguíneas, como leucemias e linfomas. A partir de então foram criados bancos públicos e privados para o congelamento das células do sangue do cordão umbilical. A finalidade do congelamento é que o recém-nascido terá acesso, no futuro, a suas próprias células-tronco, caso ele mesmo ou alguém próximo da família precise de uma infusão, pois existe uma grande dificuldade em se encontrar um doador de (células-tronco) medula compatível. A coleta do sangue do cordão é simples e ocorre durante o parto, em condições assépticas, o cordão é clampeado e a coleta do sangue é realizada diretamente para uma bolsa de sangue e enviado para o laboratório, onde será analisado (exames de triagem de patologias, como HIV -1 e 2, Hepatites B e C) e processado para então ser congelado em nitrogênio líquido a -196 ºC
Artigo de capa, da Edição 308 da revista Ciência Hoje, detalha os avanços e desafios da ciência nas pesquisas sobre o uso medicinal de células-tronco e afirma que esse tipo de tratamento está cada vez mais próximo.
Se, em épocas não muito distantes, o cordão umbilical de recém-nascidos ia para o lixo, de uns tempos para cá se tornou artigo de luxo. Isso por conter uma reserva de vida para portadores de leucemias, linfomas, anemias graves e outras doenças. Já consagrada, a técnica do transplante de medula óssea a partir de sangue do cordão umbilical ainda hoje reserva novidades. A mais recente descoberta foi o estudo de uma proteína por cientistas do Fred Hutchinson cancer Research center, em Seattle, nos estados Unidos, que permitiu multiplicar (expandir) em 150 vezes o número de células-tronco de um único cordão umbilical. essa técnica permite reproduzir células com as mesmas funções originais, ou seja, com a capacidade de produzir os componentes do sangue.