
Organoides foram desenvolvidos a partir de células sanguíneas de centenários que integram projeto conduzido no Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco; objetivo é descobrir genes que protegem o cérebro dos efeitos da idade Inah Canabarro Lucas, com 116 anos, é a mulher mais idosa do mundo. (Foto: Reprodução/Agência FAPESP) Com 116 anos, a Freira Inah Canabarro Lucas é a mulher mais idosa do mundo, segundo o Gerontology Research Group. A religiosa brasileira, que atualmente mora em Porto Alegre (RS), adora chocolates, detesta banana, dirigiu uma banda de música e viajou por todos os países da América Latina. Em 2022, contraiu Covid-19 e, surpreendentemente, recuperou-se sem grandes complicações. Laura, de 105 anos, começou a nadar aos 70. Atualmente, exibe a agilidade de uma jovem e excelente capacidade cognitiva. Em vez de perder força muscular com o tempo, como era o esperado, a nadadora mineira preservou musculatura e passou a ganhar medalhas aos 100 anos. Já Milton,
Técnica reforçou tecidos do órgão, fortalecendo batimentos e formando novos suprimentos de sangue. Isso permitiu que uma paciente de 46 anos sobrevivesse por 3 meses, até receber um transplante Coração em processo de remuscularização após três meses desde a implantação dos curativos adesivos — Foto: Ahmad-Fawad Jebran et al. Uma equipe de pesquisadores da Alemanha e EUA conseguiu demonstrar que pedaços de músculo cultivados a partir de curativos de células-tronco podem ajudar a reparar um coração com insuficiência cardíaca. A técnica foi inicialmente testada em macacos e, depois, adaptada para atender as necessidades de uma mulher de 46 anos. Vítima de um ataque cardíaco em 2016, a paciente passou por uma operação para implantar 10 adesivos de 400 milhões de células no coração. Com isso, seu quadro de saúde manteve-se estável por três meses, tempo suficiente para que ela conseguisse receber um órgão novo via transplante. Fora do corpo, os cientistas examinaram seu antigo coração
Empresa diz que sua Inteligência Biológica Sintética é uma "forma mais avançada e sustentável de IA" Cortical Labs CL1 A startup de computação biológica Cortical Labs lançou o CL1, o que está chamando de o primeiro computador biológico comercial do mundo. A tecnologia combina "neurônios cultivados em laboratório a partir de células-tronco humanas" com silício para criar o que a empresa diz ser uma "forma mais avançada e sustentável de IA", uma rede neural apelidada de Inteligência Biológica Sintética (SBI). De acordo com o Cortical Labs, com sede na Austrália, os neurônios reais são "cultivados em uma solução rica em nutrientes" que lhes fornece tudo o que é necessário para serem saudáveis. Os neurônios então crescem através do chip de silício, que envia e recebe impulsos elétricos para a estrutura neural. Os neurônios são então integrados ao Sistema Operacional de Inteligência Biológica (biOS) da Cortical Labs, capaz de executar simulações. O sistema operacional envia informaçõ
A Universidade dos Emirados Árabes Unidos deu um passo importante para o avanço da medicina regenerativa com a inauguração do primeiro Centro de Pesquisa em Células-Tronco do país, conforme informou a Emirates News Agency (WAM) Iniciativa visa impulsionar medicina regenerativa e fortalecer a posição dos EAU como líder em ciências médicas avançadas O centro tem como objetivo não apenas potencializar os estudos em inovações científicas, mas também fortalecer a posição dos Emirados Árabes Unidos no campo das ciências médicas avançadas. Para alcançar esse objetivo, a nova estrutura incentivará pesquisas de ponta em células-tronco, terapias regenerativas e capacidades de produção de medicamentos. Além disso, buscará estabelecer parcerias internacionais para alavancar o mercado de células pluripotentes no Oriente Médio, promovendo, assim, maiores investimentos governamentais no futuro. A reitora e professora da Faculdade de Medicina da instituição, Fatma Al Jasmi, enfatizou a importân
Antony Gael, de 2 anos, tem adrenoleucodistrofia e o transplante de células-tronco é o único tratamento capaz de interromper a progressão da doença. Casal de Minas Gerais decide ter filho para ajudar seu irmão a se curar de doença grave A chegada de Noah, de cerca de um mês, traz esperança para a família de Antony Gael, de 2 anos. Gael tem uma doença genética rara chamada adrenoleucodistrofia e o novo irmão pode ser a sua única chance de cura. A família, que mora em Unaí, Minas Gerais, encontrou nessa alternativa uma chance de evitar que Antony perca funções motoras e cognitivas, como aconteceu com irmão mais velho, Guilherme, de 18 anos, também diagnosticado com a doença. A adrenoleucodistrofia é uma doença genética que afeta principalmente pessoas do sexo masculino e provoca danos graves no cérebro e nas glândulas adrenais. Com Guilherme, os sintomas começaram depois dos seis anos, mas ele só foi diagnosticado aos dez. "Ele era alfabetizado e começou a esquecer as coisas. Nós b