

Uma equipe de cientistas do ADA Forsyth Institute e da Universidade da Carolina do Norte (UNC), em Chapel Hill, conseguiu mapear células-tronco da polpa dentária e do ligamento periodontal com um nível de detalhamento inédito. Imagem: Reprodução A análise, publicada no Journal of Dental Research, utilizou transcriptômica unicelular para explorar as características genéticas dessas células e suas trajetórias de diferenciação, revelando diferenças cruciais que podem revolucionar a medicina regenerativa. As células-tronco da polpa dentária e do ligamento periodontal possuem a capacidade de se transformar em diversos tipos celulares do corpo humano. No entanto, o estudo revelou que, apesar de compartilharem quatro agrupamentos de genes semelhantes, três desses agrupamentos apresentam diferenças exclusivas. “Queríamos entender como essas células-tronco se diferenciam e avaliar suas capacidades específicas de transformação”, explicou Dr. Alpdogan Kantarci, líder do estudo no ADA Forsyth

A técnica deve ajudar no tratamento de doenças, ferimentos, queimaduras e reduzir testes em animais A equipe utilizou bioimpressão 3D para construir um modelo de pele - Crédito: CNPEM A construção de uma pele artificial fabricada através do uso de bioimpressão 3D foi destaque na Communications Biology, revista do grupo Nature. O novo modelo foi desenvolvido por pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP). Chamado de Human Skin Equivalent with Hypodermis (HSEH), o avanço pode trazer grande impacto para o tratamento de feridas e queimaduras e apoiar o desenvolvimento de medicamentos e cosméticos, bem como para a simulação de doenças de pele sem uso de testes em animais. Pela primeira vez no Brasil, foi possível produzir um modelo de pele completo, incluindo epiderme, derme e hipoderme, camada fundamental do órgão que contribui para funções essenciais. A produção, feita a partir de células-tronco e primárias, leva cerca de 18 dias do i

Terapias genéticas, uso de células-tronco e inteligência artificial ajudam em estudos. Expresso Futuro" explora a busca pela imortalidade em comunidade científica de Honduras Vitalia City, localizada na Ilha de Roatán, em Honduras, é o palco de um dos mais ousados experimentos científicos do mundo: a busca pela longevidade ilimitada. A comunidade, formada por cientistas, pesquisadores e empreendedores, se dedica ao estudo e à aplicação de tecnologias e biotecnologias que desafiam os limites da vida humana. Mais do que um centro de pesquisa, Vitalia representa um esforço coletivo para tornar a imortalidade uma possibilidade real. “Vitalia City é um lugar onde as pessoas estão literalmente tentando viver para sempre”, explica Ronaldo Lemos, apresentador da série "Expresso Futuro", que foi até Honduras para investigar de perto o trabalho dessa comunidade. Com um foco interdisciplinar, a cidade reúne desde especialistas em biotecnologia até visionários da tecnologia digital, todos

Estudo da Fiocruz Bahia obteve aprovação da Anvisa Imagem: Reprodução A Fiocruz Bahia conduzirá o primeiro experimento clínico de terapias avançadas (utilizando células-tronco do próprio paciente) aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), visando testar um tratamento para pacientes paraplégicos que sofreram traumatismo raquimedular. Terapias de ponta incluem terapias celulares, genéticas e de bioengenharia de tecidos, sendo reconhecidas pela Anvisa como uma nova categoria de medicamentos. O estudo, sob a coordenação da pesquisadora Milena Soares, da Fiocruz Bahia, obteve aprovação, após a avaliação dos documentos enviados. "Essa é uma notícia importante neste momento em que a Fiocruz está ampliando o programa de desenvolvimento de terapias avançadas. O Brasil é um país fortemente regulado quando se trata de terapias com uso de células, o que é importante para proteção e cuidado com a população brasileira”, disse a especialista à Agência Fiocruz. A validação

O cientista brasileiro Alysson Muotri, professor da Universidade da Califórnia em San Diego, liderará uma missão espacial em 2025 com o objetivo de buscar tratamentos para o autismo severo e a Doença de Alzheimer. Alysson Muotri deve ser primeiro cientista brasileiro a viajar ao espaço em busca da cura para o autismo severo e a Doença de Alzheimer (Foto: David Paul Morris). A missão, organizada pela Nasa, inclui o envio de organoides cerebrais — estruturas que imitam aspectos do cérebro humano, criadas a partir de células-tronco. Segundo Muotri, a experiência permitirá observar como a microgravidade pode acelerar o envelhecimento dessas estruturas, simulando anos de progressão neurológica em poucos dias. Muotri e outros quatro cientistas embarcarão no foguete Falcon 9, da SpaceX, rumo à Estação Espacial Internacional (ISS). Durante a missão, os pesquisadores aplicarão compostos bioativos de plantas amazônicas nos organoides para testar possíveis efeitos protetores contra o Alzheimer