

Após quatro anos de pesquisas, o primeiro tratamento do mundo para curar lesões na medula entra em ensaios clínicos de Fase Imagem: Reprodução O primeiro tratamento regenerativo para lesões na medula espinhal (LME) entrou em fase de testes em humanos. A terapia com células-tronco de pluripotência induzida (iPSC) foi desenvolvida pela XellSmart, empresa chinesa de biotecnologia, e aprovada nesta semana para ensaios clínicos de Fase I. * O primeiro tratamento do mundo para curar lesões na medula entrou em fase de testes em humanos; * A terapia usa células-tronco de pluripotência induzida, substituindo as células neurais danificadas ou mortas; * Além de reparar as lesões, o tratamento também deve possibilitar o crescimento de todas as células necessárias para restaurar as funções afetadas; * A expectativa é de que a terapia seja disponibilizada em massa ao público em até sete anos. Como explica a XellSmart em comunicado, a estimativa é de que mais de 15 milhões de pessoas em t

A bioengenharia inovadora combina biologia e engenharia para criar órgãos artificiais e próteses, revolucionando tratamentos médicos e melhorando a qualidade de vida. Imagem: Reprodução A bioengenharia está revolucionando a medicina com a criação de órgãos artificiais, tecidos cultivados e próteses biônicas. Este artigo explora as inovações, aplicações e o futuro promissor dessa tecnologia. O que é Bioengenharia? A bioengenharia é uma área que integra biologia e engenharia para resolver problemas médicos complexos. Nos últimos anos, essa prática tem se destacado por sua habilidade em desenvolver inovações que prometem não apenas melhorar a qualidade de vida, mas também transformar completamente a forma como encaramos tratamentos médicos. Recentemente, a bioengenharia trouxe à luz o conceito de órgãos artificiais, uma alternativa revolucionária para aqueles que necessitam de transplantes. Em vez de depender de doadores, cientistas agora utilizam impressão 3D e técnicas de cultivo c

Meta-análise avaliou o impacto da terapia com células-tronco na acuidade visual e na espessura da camada de fibras nervosas da retina em pacientes com neuropatia óptica Imagem: Reprodução Os neurônios são células que não são capazes de se regenerar, portanto qualquer dano a essas células resulta em déficits neurológicos permanentes. Danos ao nervo óptico impedem que os sinais visuais sejam transmitidos da retina para o córtex cerebral, gerando perda parcial ou completa da visão como resultado de condições crônicas e degenerativas do nervo óptico. O glaucoma, atualmente, é o responsável para que mais de 8 milhões de pessoas sofram de cegueira bilateral irreversível. É caracterizado pela destruição das células ganglionares da retina cujos axônios formam o nervo óptico. Várias razões limitam as células ganglionares da retina a regenerar seus axônios e induzir o processo de apoptose, incluindo fatores intrínsecos e um ambiente inibitório do sistema nervoso central (SNC). No tratame

Segundo estudiosos, a descoberta pode marcar o início do desenvolvimento de medicamentos antienvelhecimento. No entanto, ainda são necessários mais estudos para entender resultado em humanos. Estudo conseguiu aumentar tempo de vida de ratos, revertendo sinais de envelhecimento, como perda de pelos — Foto: Divulgação Uma pesquisa na China conseguiu reverter o envelhecimento em ratos. Os pesquisadores conseguiram estender em até quatro meses a vida dos animais e com qualidade, já que eles tiveram melhora na capacidade cognitiva e física. A pesquisa foi publicada na revista Nature, um dos principais periódicos científicos, e pode marcar o início do desenvolvimento de medicamentos antienvelhecimento, explicam os pesquisadores. O tratamento descrito atua em uma das principais características do processo de envelhecimento: a senescência celular, um estágio em que as células perdem a capacidade de se replicar, marcando o envelhecimento. À medida que as pessoas envelhecem, mais células e

Organoides foram desenvolvidos a partir de células sanguíneas de centenários que integram projeto conduzido no Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco; objetivo é descobrir genes que protegem o cérebro dos efeitos da idade Inah Canabarro Lucas, com 116 anos, é a mulher mais idosa do mundo. (Foto: Reprodução/Agência FAPESP) Com 116 anos, a Freira Inah Canabarro Lucas é a mulher mais idosa do mundo, segundo o Gerontology Research Group. A religiosa brasileira, que atualmente mora em Porto Alegre (RS), adora chocolates, detesta banana, dirigiu uma banda de música e viajou por todos os países da América Latina. Em 2022, contraiu Covid-19 e, surpreendentemente, recuperou-se sem grandes complicações. Laura, de 105 anos, começou a nadar aos 70. Atualmente, exibe a agilidade de uma jovem e excelente capacidade cognitiva. Em vez de perder força muscular com o tempo, como era o esperado, a nadadora mineira preservou musculatura e passou a ganhar medalhas aos 100 anos. Já Milton,