
Os primeiros estudos devem acontecer nos próximos meses e o desafio é manter essas células vivas sem o uso de medicamentos para evitar a rejeição Uma notícia animadora e que pode mudar a vida de milhões de pessoas com diabetes no mundo. A cura da doença crônica, no caso autoimune, pode estar mais próxima do que muitos imaginavam. A FDA, agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, aprovou o início dos testes clínicos para uma nova terapia para diabetes tipo 1 que consiste na aplicação de células-tronco produtoras de insulina como uma forma de substituir as células beta produtoras de insulina danificadas. A responsável pela iniciativa é a empresa Vertex e a previsão de início dos testes é para o primeiro semestre de 2023, exclusivamente para a população americana. Para entender melhor As células-tronco são células que ainda não amadureceram por completo, em comparação a outros tipos de células do corpo. Para esse estudo foram cultivadas em labora
Pesquisas sugerem que a gordura marrom – que perdemos à medida que envelhecemos – pode reduzir o risco de doenças inflamatórias, controlar a obesidade e, por fim, prolongar nossas vidas. Temos a chamada gordura boa em nossos corpos quando somos bebês, mas a perdemos à medida que envelhecemos. Os cientistas estão tentando encontrar uma maneira de repor essa gordura para ajudar a combater o envelhecimento. Em um mundo onde interruptores são onipresentes, é fácil ver por que um botão on/off pode ser tão atraente, biologicamente falando. Ligue o que você quiser. Desligue o que você não faz. Um interruptor em nosso metabolismo. Em agosto de 2020, uma equipe de pesquisa internacional relatou ter descoberto como ativar algo chamado gordura marrom. A gordura marrom é uma das chaves do metabolismo, controlando a obesidade e o diabetes, e talvez a longevidade. Os resultados da colaboração entre o Centre de recherche du Centre hospitalier universitaire de Sherbrooke (CRCHUS), em Québec, e o
Pesquisadores fizeram uma demonstração prática de que tecidos cardíacos produzidos por bioengenharia podem ajudar os pacientes a se recuperarem de forma segura e eficaz dos danos causados por um ataque cardíaco de grandes proporções. Remendando o coração Existem inúmeros esforços para criar curativos para o coração, devido aos extensos danos causados pelos infartos. Esta tecnologia que foi testada agora baseia-se em biotintas personalizadas, feitas de células-tronco do próprio paciente. Essas tintas biológicas são então usadas para imprimir tecidos cardíacos em 3D, que são usados para reparar áreas de tecido morto pelo ataque cardíaco. "Graças ao nosso ensaio, temos agora uma melhor compreensão de como os tecidos cardíacos produzidos por bioengenharia funcionam no corpo após o transplante," disse o Dr. Carmine Gentile, da Universidade de Tecnologia de Sydney (Austrália). "Nosso estudo demonstrou que os adesivos produzidos por bioengenharia foram o melhor e mais robusto tratamento
Pela primeira vez, cientistas regeneram células do rim e recuperam a função do órgão a partir de uma terapia que bloqueia uma proteína prejudicial ao funcionamento renal. Cientistas de Cingapura regeneram as células do rim e trazem boas perspectivas para a Medicina - Foto: Pixabay O estudo, publicado na revista científica Nature, representa um importante passo para a descoberta de tratamentos para doenças renais e insuficiência renal, que afetam milhões de pessoas ao redor do mundo. A equipe também descobriu que a técnica pode ser usada para corrigir problemas genéticos específicos que levam a doenças renais. Os cientistas utilizaram células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs, na sigla em inglês) para reprogramar as células do rim de um roedor. Em seguida, eles as transplantaram de volta para o animal, onde elas se desenvolveram e recuperaram a função renal. Acessibilidade A principal preocupação dos cientistas era encontrar uma forma de tratar a insuficiência renal de maneira
Médico da GRF analisa o progresso recente da pesquisa com células-tronco e a segurança do tratamento Em artigo publicado no site da Glaucoma Research Foundation, Jeffrey Goldberg, professor e presidente de oftalmologia no Byers Eye Institute da Stanford University School of Medicine, fala sobre a evolução da pesquisa com células-tronco e sobre a segurança de seu uso no tratamento para o glaucoma. Segundo ele, esta é uma dúvida frequente entre os pacientes, principalmente entre aqueles que já perderam parte da visão por causa da doença. Goldberg explica que a perda de visão no glaucoma está associada à degeneração das células ganglionares da retina (RGCs), e aponta que a premissa de substitui-las por células-tronco para restaurar a visão é convincente. Ele aponta que há muitos progressos em relação à terapia celular para o glaucoma e que os laboratórios de pesquisa descobriram como transformar células-tronco em RGCs humanas no laboratório, permitindo caracterizar sua função e anato