
Em experimento com três pacientes, estudo revela como células-tronco podem combater problemas na córnea e restaurar a visão! Imagem: Reprodução Três pessoas com visão severamente comprometida passaram por transplantes de células-tronco e experimentaram uma melhoria significativa em sua visão. Os resultados dessa pesquisa, sobretudo, foram divulgados na prestigiada revista científica The Lancet. Nesse sentido, o estudo revelou que os três pacientes mantiveram melhorias na visão por mais de um ano após o transplante. Uma quarta pessoa também recebeu o procedimento e obteve resultados positivos, mas eles não foram duradouros, conforme observado pelos pesquisadores. A córnea é sustentada por uma camada externa composta por células-tronco localizadas no anel limbar, uma região escura ao redor da íris. Quando ocorre a deficiência dessas células, uma condição conhecida como deficiência de células-tronco limbares (LSCD), o reservatório de células-tronco se esgota, o que leva ao surgimen
Cientista Alysson Muotri irá ao espaço pesquisar tratamentos para transtorno do espectro autista e do Alzheimer Alysson Muotri busca uma melhor qualidade de vida para seu filho, Ivan, que hoje tem 18 anos • Muotri Lab/UC San Diego O cientista brasileiro Alysson Muotri, que comanda o Muotri Lab, na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, viajará ao espaço com a Nasa em busca de tratamentos e até da cura para o transtorno do espectro autista. Com previsão da missão espacial acontecer entre o fim de 2025 e o início de 2026, o pesquisador busca maior qualidade de vida para seu filho, Ivan, 18, que sofre com um grau severo da condição e requer acompanhamento constante. "Se o Ivan ficar sem observação, ele morre", pontuou Muotri em entrevista à CNN. "Busco uma melhor qualidade de vida para ele. Se não encontrar a cura, que encontre algo que chegue próximo e o torne independente". Muotri ainda ressalta que a missão é para investigar as condições mais profundas. "Funciona para tod
Este projeto, financiado pelo Ministério da Saúde, visa estabelecer um biobanco nacional de células-tronco de pluripotência induzida (iPSC) que são capazes de se diferenciar em qualquer tipo de célula humana. Imagem: Reprodução Este projeto tem como objetivo construir um Biobanco Nacional de Células-Tronco de Pluripotência Induzida (iPSC) para fins terapêuticos. Estas células tem uma característica única que é a capacidade de se diferenciar em qualquer tipo celular (seja do coração, do fígado, do rim, etc), o que torna possível desenvolver, no futuro, tratamentos para inúmeras doenças que hoje não tem cura, até mesmo para produção de células ou tecidos para transplantes. Para criar este biobanco, é necessário identificar um perfil genético altamente específico de participantes, que possuam um conjunto de proteínas em suas células conhecidas como antígenos leucocitários humanos (HLA), que conferem menor potencial de rejeição quando transplantadas, aumentando as chances de compatibili
Uma equipe de cientistas do ADA Forsyth Institute e da Universidade da Carolina do Norte (UNC), em Chapel Hill, conseguiu mapear células-tronco da polpa dentária e do ligamento periodontal com um nível de detalhamento inédito. Imagem: Reprodução A análise, publicada no Journal of Dental Research, utilizou transcriptômica unicelular para explorar as características genéticas dessas células e suas trajetórias de diferenciação, revelando diferenças cruciais que podem revolucionar a medicina regenerativa. As células-tronco da polpa dentária e do ligamento periodontal possuem a capacidade de se transformar em diversos tipos celulares do corpo humano. No entanto, o estudo revelou que, apesar de compartilharem quatro agrupamentos de genes semelhantes, três desses agrupamentos apresentam diferenças exclusivas. “Queríamos entender como essas células-tronco se diferenciam e avaliar suas capacidades específicas de transformação”, explicou Dr. Alpdogan Kantarci, líder do estudo no ADA Forsyth
A técnica deve ajudar no tratamento de doenças, ferimentos, queimaduras e reduzir testes em animais A equipe utilizou bioimpressão 3D para construir um modelo de pele - Crédito: CNPEM A construção de uma pele artificial fabricada através do uso de bioimpressão 3D foi destaque na Communications Biology, revista do grupo Nature. O novo modelo foi desenvolvido por pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP). Chamado de Human Skin Equivalent with Hypodermis (HSEH), o avanço pode trazer grande impacto para o tratamento de feridas e queimaduras e apoiar o desenvolvimento de medicamentos e cosméticos, bem como para a simulação de doenças de pele sem uso de testes em animais. Pela primeira vez no Brasil, foi possível produzir um modelo de pele completo, incluindo epiderme, derme e hipoderme, camada fundamental do órgão que contribui para funções essenciais. A produção, feita a partir de células-tronco e primárias, leva cerca de 18 dias do i