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Encontro no Brasil reúne pesquisadores de 15 países para debater os avanços do uso de células-tronco no tratamento de doenças

O Simpósio da Sociedade Internacional de Pesquisas com Células-Tronco reúne, em Ribeirão Preto (SP), duzentos dos melhores pesquisadores do mundo sobre o assunto.

Foto: Reprodução

O Centro de Terapia Celular do Hemocentro, em parceria com Hospital das Clínicas e a Universidade de São Paulo (USP), é o pioneiro no Brasil no transplante de medula óssea para o tratamento de um tipo de anemia.

Este transplante já é feito de graça em Ribeirão Preto, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O conhecimento trazido agora pelos pesquisadores de outros países vai ajudar a ciência brasileira a avançar nas terapias com células-tronco.

A professora Lygia Pereira, que também é conselheira da Sociedade Internacional de Pesquisa com Células-Tronco, explica que o simpósio tem autores de pesquisas que vão desde as teorias iniciais até a aplicação prática das terapias em humanos.

“É isso que esses cientistas estão fazendo, que é estudar estas células e ver como transformar elas em, por exemplo, células do pâncreas para tratar diabetes, células do coração para tratar um infarto. Então, é uma área super promissora e a gente trouxe toda essa inteligência mundial para avançar a ciência nessa região”, diz.

Como funcionam

Algumas partes do corpo humano possuem a notável capacidade de se regenerar e substituir células lesionadas ou perdidas.

A pele humana, por exemplo, se renova completamente a cada quatro semanas. Já os glóbulos vermelhos do sangue são totalmente substituídos em cerca de quatro meses. Mas, infelizmente, alguns órgãos são menos eficientes ou incapazes de se regenerar.

Esta autorreparação ou regeneração é uma função primária das células-tronco. Diferentemente das outras células do nosso corpo, as células-tronco possuem a capacidade única de se transformar em diferentes tipos de células, cada qual servindo a uma função específica.

No início do desenvolvimento humano, as células-tronco são denominadas pluripotentes, o que significa que elas podem se transformar em qualquer tipo de célula do corpo.

Mas, à medida que o embrião se desenvolve, as células-tronco ficam mais especializadas e só conseguem se transformar em certos tipos de células específicas. E, nos seres humanos adultos, essas células-tronco especializadas são denominadas células-tronco adultas.

As células-tronco adultas não são tão versáteis quanto as embrionárias porque só conseguem se transformar em tipos de células similares à sua fonte. As células-tronco encontradas na medula óssea, por exemplo, só podem se transformar em glóbulos sanguíneos, enquanto as células-tronco do cérebro só conseguem substituir células cerebrais.

Além da sua função de substituir células específicas, todas as células-tronco colaboram com a autocura das células e dos órgãos, liberando substâncias benéficas armazenadas em pequenas gotículas de lipídios, chamadas vesículas extracelulares.

As células-tronco possuem grande potencial para pesquisas e tratamentos médicos, uma vez que são capazes de ajudar a reparar tecidos e órgãos lesionados do corpo. De fato, milhares de testes clínicos legítimos estão em andamento para explorar seu potencial de cura.

Comentário CCB:

As células-tronco mesenquimais e hematopoiéticas são os principais fatores da nova MEDICINA REGENERATIVA.

Fonte: tvpampa | Redação rádio pampa

Publicado em: 11 de dezembro de 2023 às 15:12.
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