
Pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) desenvolveram um método que reduz o tempo e o custo de produção das células T-CAR, uma das apostas mais promissoras para novos tratamentos do câncer. Contando com células de doadores saudáveis, a técnica permite fabricar múltiplas doses de cada vez. [Imagem: Rita Elena Serda/NCI-NIH] A técnica consiste em retirar células de defesa, chamadas linfócitos T, do paciente a ser tratado, reprogramá-las em laboratório para que reconheçam uma proteína chamada CAR (acrônimo em inglês para receptor de antígeno quimérico) e, assim, se tornem capazes de atacar o tumor. O resultado são essas proteínas químéricas, chamadas T-CAR, que são receptoras projetadas para dar às células T a capacidade de direcionar um antígeno específico. Essas células são então multiplicadas no laboratório e reaplicadas no paciente. Todo esse processo personalizado costuma demorar de duas a três semanas, o que pode ser um tempo longo para quem é portador de doença em es
Você já ouviu falar em células mesenquimais ? Nos últimos dias, especialistas de todo o mundo as tornaram uma tendência, pois podem controlar os sintomas da psoríase, doença considerada crônica pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Se caracteriza por uma erupção cutânea que causa coceira, sangramento e afeta a qualidade de vida dos pacientes. FOTO:PIXABAY É uma doença que não tem cura e as recentes descobertas que prometem reduzir o desconforto em até 90%, dependendo do caso, chamaram a atenção mundial e abrem a possibilidade de um novo tratamento com o qual pacientes com psoríase poderiam reduzir sintomas incômodos que não estão apenas relacionadas à dor, mas também a um estigma social. Pois bem, embora seja uma doença que atinge 140 milhões de pessoas em todo o mundo, ainda é muito desconhecida entre a população. O que é psoríase e como as células mesenquimais são usadas? Essa doença não passa despercebida pelos pacientes ou pelas pessoas ao seu redor, pois é uma condiç
Pesquisadores observaram menor quantidade de proteínas em pessoas que possuem o transtorno; modelo pode ajudar no desenvolvimento de novos medicamentos e terapias. Imagem de ressonância magnética de cérebro — Foto: GETTY IMAGES/BBC Um estudo realizado no Laboratório de Neuroproteômica da Unicamp produziu, a partir de células da pele de pessoas com esquizofrenia, um modelo que representa o cérebro do paciente e simula o início do transtorno. Segundo os pesquisadores, o "minicérebro" pode ajudar no desenvolvimento de novos medicamentos e terapias para tratar a doença. Para construir o modelo, as células da pele foram transformadas em células tronco, que têm a possibilidade de se transformar em qualquer tipo de célula. Em laboratório, elas foram manipuladas a se tornarem células nervosas. “A gente coloca elas em uma configuração que elas começam a se desenvolver como um minicerébro mesmo”, explica Daniel Martins de Souza, professor de bioquímica da Unicamp e um dos autores do estudo.
Será que reverter o envelhecimento poderá ser uma realidade? Uma equipa de cientistas encontrou uma possibilidade [Fotografia:RODNAE Productions/ Pexels] Uma equipa de cientistas fez uma descoberta importante no que ao envelhecimento e que passa mais pelos processos relativos ao epigenoma do que pelos genes. Parece confuso? Bom, a explicação mais sintética indica que pode residir não sobre a sequência de ADN mas sobre as instruções que lhes são dadas Na revista Cell foi publicado um estudo da responsabilidade do professor de genética David Sinclair e o codiretor do Paul F. Glenn Center for Biology of Aging Research da Harvard Medical School, que descreve um relógio de envelhecimento inovador que pode acelerar ou reverter o envelhecimento de células. Sinclair concentrou-se no epigenoma que é o responsável pela transformação das células de pele e cerebrais. No seu estudo, o professor e a sua equipa descobriram que estes podem não só envelhecer como reverter os efeitos do envelhecimen
Considerando a heterogeneidade do TEA e os vários tipos de disfunção imune relatados no TEA, procuramos investigar diferenças nos perfis de células T em crianças com TEA que apresentam sintomas gastrointestinais em comparação com TEA sem sintomas gastrointestinais. Conseguimos encontrar diferenças nas linhagens de células T dominantes com base na presença ou não de sintomas gastrointestinais. Uma semelhança entre nossos grupos de TEA em comparação com o grupo TD foi a evidência de diminuição da regulação imunológica; tanto ASDGI quanto ASDNoGI apresentaram frequências mais baixas de células T B7+CD25+FoxP3+ CD4. Além disso, essa diminuição na regulação foi acompanhada por um aumento nas linhagens diferenciais de células T inflamatórias; para ASDGI, isto foi populações TH17 elevadas e para ASDNoGI, populações TH2 aumentadas. Populações elevadas de TH17 têm sido frequentemente identificadas em distúrbios autoimunes e gastrointestinais e podem fornecer um alvo para futuros tratamentos