Nova abordagem promete possibilitar que pacientes recebam o transplante de doadores incompatíveis Imagem: Reprodução Para pacientes com câncer no sangue que precisam de um transplante de células-tronco, a espera por um doador compatível pode ser longa. No entanto, uma nova abordagem vem sendo estudada e pode facilitar o processo do transplante. Intitulado ACCESS, o estudo observou o uso de ciclofosfamida, um antigo medicamento quimioterápico, por vários dias após o transplante de pacientes que receberam células-tronco de doadores incompatíveis ou parcialmente compatíveis. Os resultados demonstraram que os pacientes que receberam a medicação podem ter taxas de sobrevida similares a de pacientes que receberam células tronco de doadores totalmente compatíveis. "Essa abordagem inovadora pode expandir bastante o acesso do paciente ao transplante de células-tronco seguro e eficaz, independentemente do grau de compatibilidade com o doador", afirmou Monzr M. Al Malki, hematologista, oncol
Tratamento ainda precisa passar por testes com humanos, mas já representa uma esperança para quem convive com diabetes Imagem: Reprodução Cientistas testaram uma nova terapia medicamentosa em ratos diabéticos e descobriram que ela aumentou as células produtoras de insulina em 700% ao longo de três meses, revertendo efetivamente a doença. A pesquisa sobre essa descoberta foi liderada pela Mount Sinai e pela City of Hope. O estudo foi publicado na Science Translational Medicine. As células betam do pâncreas têm a importante função de produzir insulina em resposta aos níveis de açúcar no sangue, mas uma característica da diabetes é que estas células são destruídas ou não conseguem produzir insulina suficiente. O tratamento mais comum é feito com injeções regulares de insulina para controlar os níveis de açúcar no sangue. Mas uma linha recente de pesquisa envolveu a restauração da função dessas células beta. Em alguns casos, isso começa com células-tronco sendo transformadas em novas
A quarta gravidez de Michelle Johnson caminhava sem problemas, até que o especialista começou a ficar levemente tenso enquanto cutucava sua barriga para o ultrassom de rotina, na 20ª semana de gestação. Imagem: Reprodução Johnson relembra que o responsável pela ultrassonografia ficou "muito incomodado" e começou a fazer perguntas aleatórias – como se eles já tinham filhos, por exemplo. Dias depois, veio a ligação do radiologista-chefe. Seu tom de voz era sombrio. Escolhendo com cuidado as palavras, ele disse que, na sua experiência, aquilo era algo raro, mas Johnson precisava consultar imediatamente um especialista em medicina fetal gestacional, pois a criança tinha espinha bífida. A medula espinhal começa a se desenvolver nas crianças como um tubo em forma de cannoli, que se dobra sobre si mesmo para encapsular o sistema nervoso. E a espinha bífida – conhecida cientificamente como mielomeningocele – ocorre quando a medula espinhal não se fecha completamente. Com isso, ela permit
Um novo estudo liderado por pesquisadores da UCL e da Universidade de Sheffield demonstrou o potencial da terapia com células-tronco para tratar pessoas com doença de Hirschsprung. As células fornecidas como tratamento com células-tronco podem ser vistas em verde - elas estão sendo implantadas com sucesso no tecido intestinal doado por um paciente com doença de Hirschprung. Nesta imagem, a sobreposição com células nervosas vermelhas mostra que as células do doador estão se tornando novas células nervosas. Crédito: Dr. Conor J McCann et al. A doença de Hirschsprung é uma condição rara em que algumas células nervosas estão ausentes no intestino grosso. Isso significa que o intestino não se contrai e não consegue mover as fezes, o que significa que ele pode ficar bloqueado. Isso pode causar constipação e, às vezes, levar a uma infecção intestinal grave chamada enterocolite. Cerca de 1 em cada 5000 bebês nasce com a doença de Hirschsprung. A condição é geralmente detectada logo após o
Consome pelo menos 1 milhão de vezes menos energia do que um computador convencional Neurociência Neurônios | imagem: reprodução O mundo da computação deu um passo impressionante em direção ao futuro. Uma equipe de cientistas de uma empresa suíça construiu o primeiro “computador vivo” que funciona com organismos cerebrais, cultivados a partir de células-tronco. Estes pequenos organismos seriam os substitutos dos chips de silício convencionais e serviriam, em princípio, para reduzir consideravelmente o consumo de energia, já que ao testá-los foi detectado que este dispositivo consome 1 milhão de vezes menos energia do que um aparelho convencional. A empresa desenvolvedora deste dispositivo chama-se FinalSpark. Eles utilizam componentes biológicos para processar informações e realizar cálculos no computador. Esse tipo de iniciativa não é nova, mas tem como objetivo mudar a forma como entendemos e aplicamos a computação em diversos campos, desde a medicina até a indústria. Para ente