
Esse jovem de 21 anos passou parte da vida lidando com dores crônicas causadas pela anemia falciforme, até que se submeteu a uma terapia genética e foi o primeiro a ser curado em Nova Iorque. O primeiro jovem a ser curado da anemia falciforme em Nova Iorque comemorou bastante. - Foto: Stephen Yang Sebastien Beauzile se tornou um marco na história da medicina. A cura veio graças ao tratamento Lyfgneia, que utiliza a própria medula óssea do paciente para produzir glóbulos vermelhos normais. O procedimento foi realizado no Cohen Children ‘s Medical Center e significa esperança para outros pacientes. “A doença falciforme foi descrita na medicina moderna em 1910, e aqui estamos, mais de 100 anos depois, e esta é a primeira cura que vocês estão vendo”, contou Jeffrey Lipton, médico no Cohen. Tratamento revolucionário A anemia falciforme é uma doença genética que afeta a produção de glóbulos vermelhos saudáveis. Durante o tratamento, a equipe utilizou uma técnica para modificar as célul
O uso de células-tronco mesenquimais (CTMs) tem emergido como uma abordagem promissora no tratamento da epilepsia devido à sua capacidade de modulação imunológica e reparação tecidual. Este artigo fornece uma visão geral dos avanços nessa área de pesquisa. Imagem: Reprodução Células-Tronco Mesenquimais em modelos pré-clínicos Pesquisas em modelos animais demonstraram que as CTMs podem reduzir a frequência e a gravidade das crises epilépticas. Estas células são capazes de migrar para áreas lesionadas do cérebro, promovendo a regeneração de neurônios e a redução da inflamação neuronal, eventos frequentemente associados ao desenvolvimento de epilepsia (Cunha et al., 2024). Mecanismos de ação As CTMs exercem efeitos neuroprotetores por meio de múltiplos mecanismos: * Liberação de fatores neurotróficos: promovem a sobrevivência e a regeneração de células nervosas. * Imunomodulação: Reduzem a inflamação crônica no sistema nervoso central, uma característica comum nos cérebros epilépti
Esse seria o terceiro caso de cura de HIV, mas técnica com transplante de células-tronco e sangue de cordão umbilical é inédita Rodrigo Nunes/MS Um estudo conduzido por pesquisadores dos Estados Unidos, apresentado na Conferência sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas, em Denver, trouxe um achado importante para a busca pela cura do HIV, vírus associado ao o desenvolvimento da Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). Uma mulher de 64 anos, nos EUA, vivendo com HIV e leucemia mieloiga aguda, que recebeu um transplante sanguíneo de células-tronco para o tratamento de leucemia, ficou livre do vírus por 14 meses após interromper o tratamento com medicamentos antirretrovirais. Os achados sugerem uma cura, de acordo com os médicos e cientistas da Weill Cornell Medicine, que realizaram o transplante. Como em dois outros casos de sucesso anteriores, as células do doador transplantadas apresentavam uma mutação que as tornam resistentes à infecção pelo HIV. “Este é agora o terc
Em experimento com três pacientes, estudo revela como células-tronco podem combater problemas na córnea e restaurar a visão! Imagem: Reprodução Três pessoas com visão severamente comprometida passaram por transplantes de células-tronco e experimentaram uma melhoria significativa em sua visão. Os resultados dessa pesquisa, sobretudo, foram divulgados na prestigiada revista científica The Lancet. Nesse sentido, o estudo revelou que os três pacientes mantiveram melhorias na visão por mais de um ano após o transplante. Uma quarta pessoa também recebeu o procedimento e obteve resultados positivos, mas eles não foram duradouros, conforme observado pelos pesquisadores. A córnea é sustentada por uma camada externa composta por células-tronco localizadas no anel limbar, uma região escura ao redor da íris. Quando ocorre a deficiência dessas células, uma condição conhecida como deficiência de células-tronco limbares (LSCD), o reservatório de células-tronco se esgota, o que leva ao surgimen
Cientista Alysson Muotri irá ao espaço pesquisar tratamentos para transtorno do espectro autista e do Alzheimer Alysson Muotri busca uma melhor qualidade de vida para seu filho, Ivan, que hoje tem 18 anos • Muotri Lab/UC San Diego O cientista brasileiro Alysson Muotri, que comanda o Muotri Lab, na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, viajará ao espaço com a Nasa em busca de tratamentos e até da cura para o transtorno do espectro autista. Com previsão da missão espacial acontecer entre o fim de 2025 e o início de 2026, o pesquisador busca maior qualidade de vida para seu filho, Ivan, 18, que sofre com um grau severo da condição e requer acompanhamento constante. "Se o Ivan ficar sem observação, ele morre", pontuou Muotri em entrevista à CNN. "Busco uma melhor qualidade de vida para ele. Se não encontrar a cura, que encontre algo que chegue próximo e o torne independente". Muotri ainda ressalta que a missão é para investigar as condições mais profundas. "Funciona para tod