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Paciente comemora transplante com uso de suas células-tronco

Foram três anos de luta contra o câncer no sistema linfático até que a funcionária pública Jussara Cristina da Silva, de 42 anos, tivesse a esperança renovada num transplante de medula óssea. É que há um mês ela passou por um procedimento ainda raro na cidade, o terceiro caso: o transplante a partir de células-tronco, do próprio paciente, chamado de transplante autólogo. A cirurgia foi feita com tecnologia avançada e médicos especialistas do Hospital Unimed, pioneiros na cidade - o que marcou também os 15 anos de existencia do Hospital na ocasião.

Atualmente Jussara (esquerda) se recupera da operação ao lado da única filha, Ana Cristina, de 21 anos, e se diz otimista com a alta médica, há 15 dias. As reações do pós-operatório são leves, poucas náuseas apenas. Mas antes disso, Jussara, que é separada, garantiu ter passado por situações difíceis. É que a servidora pública começou a ter os sintomas decorrentes do tumor, no tórax, em janeiro de 2008, quando começaram os procedimentos médicos; o diagnóstico ocorreu em abril daquele ano.

"Fiquei muito triste e a primeira coisa que pensei foi na minha filha. Fiquei preocupada com ela, o que seria dela", desabafou. Jussara afirmou que o acompanhamento médico especializado contribuiu para que ela se mantivesse firme no propósito do tratamento. Foram três cirurgias para retirada do tumor até que a indicação do transplante foi feita. "O doutor Edson Shitara me disse naquela ocasião que a Unimed iniciava transplantes ainda inéditos da cidade, os de célula-tronco. Porém, sem condição de pagar, a diretoria do convênio optou por arcar com os custos", detalhou.

Segundo a Unimed, para que o transplante ocorresse, a paciente começou os procedimentos ainda em 2010, com a coleta das células-tronco. Depois disso, ela foi submetida à sessões de quimioterapia em altas dosagens, cujo objetivo era fazer com que a medula comprometida fosse destruída e, assim, pudesse receber as células-tronco que a reconstruiriam.

"Até onde sei esse processo é o mais avançado na medicina e as chances de cura são grandes, acredito que mais de 50%", disse ela que passou pelo procedimento nos dias 13 e 14 de janeiro passado, juntamente com outra paciente, de 66 anos, passando a ser o terceiro transplante nesse sistema em Sorocaba. "Podemos dizer que os transplantes foram um sucesso. Ocorreu tudo dentro do esperado e as pacientes conseguiram superar as complicações que a equipe já previa", resumiu o hematologista e especialista, o médico Robenilson Souza, coordenador da equipe responsável.

"Apesar de triste, quando soube, minha filha me deu força e assim foi todas as vezes que me abalei. Ana me puxava para cima. Felizmente sou guerreira e tenho um grande motivo para lutar pela vida, minha filha. Mas também fui abençoada por ser tratada pelos melhores profissionais da área", finalizou. A equipe de transplante de medula óssea do Hospital Unimed Sorocaba é formada pelos médicos Robenilson Souza, Ellen Carnevalli (especialistas em transplante de medula óssea), Gustavo Ribeiro (oncologista pediátrico com experiência em transplante de medula óssea em crianças), Edson Shitara e Frederico Brandão (ambos hematologistas e hemoterapêutas).

Comentário CCB:

Um destaque também importante nessa notícia, é que as empresas de saúde estão começando a utilizar um novo método de terapia que são as células-tronco.



Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul

Publicado em: 15 de março de 2011 às 00:03.
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