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Esquizofrenia e doenças do fígado: especialistas apresentam os avanços para tratamento com células-tronco

Um estudo inédito desenvolvido pelo Laboratório Nacional de Células-tronco da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) poderá revolucionar o tratamento de pacientes com esquizofrenia.

A pesquisa conhecida como modelagem de doenças envolve 11 pacientes. De acordo com o Dr. Stevens Rehen, especialista em células-tronco e professor do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ, o objetivo é criar medicamentos eficazes para o tratamento da esquizofrenia com base nas características identificadas das células-tronco destes pacientes que foram diferenciadas (induzidas) em neurônios. Segundo o pesquisador, uma das descobertas é que o cérebro dos esquizofrênicos consome oxigênio, mas não produz mais energia e, sim, mais radicais livres, o que segundo Rehen é prejudicial ao organismo e pode estar associado a alguns aspectos da esquizofrenia.

O hematologista, Eduardo Rego, explica ainda que várias doenças hematológicas benignas e malignas são candidatas a terapia celular, como as leucemias, além de beneficiarem outras áreas da medicina. “Quando estudamos quais os mecanismos que fazem uma célula de um tecido ou órgão, abre-se uma oportunidade para novos tratamentos das doenças genéticas, degenerativas ou malignas e, portanto, todas as especialidades médicas podem se beneficiar”, relata Eduardo Rego, que também é vice-diretor financeiro da Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH).

Outro trabalho também inédito nesta mesma linha, porém a ser aplicado em ratos foi apresentado pelo Dr. David Hay, da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido. Ele desenvolve estudos com células-tronco que podem dar origem às células para regeneração do fígado e, também, indicar o caminho para a produção de novos medicamentos menos tóxicos bem como para produção de tecido hepático artificial para tratamento das doenças hepáticas que representam a quinta causa de morte no Reino Unido.

“É expressivo o número de pacientes que morrem na fila dos transplantes ou que têm seus casos agravados”, disse o pesquisador. Acrescentou que nos próximos dez anos o número de pacientes aptos para transplante deve crescer em 500% naquele país. Ao ser questionado sobre as causas da grande incidência desse tipo de doença, o palestrante disse que deve ser devido aos hábitos alimentares dos ingleses com muita gordura e bebida.

Comentário CCB:

O poder regenerativo de uma célula-tronco, é o motivo do maior número de estudos pelos cientistas do mundo todo.



Fonte: UFRJ

Publicado em: 31 de março de 2012 às 00:03.
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