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Tratamento pioneiro com célula-tronco para silicose pulmonar é eficaz

O uso de células-tronco para o tratamento de pacientes com silicose pulmonar se mostrou eficiente em barrar a progressão da doença em um ano de acompanhamento. A inserção dessas células por broncoscopia consegue ainda melhorar em 5% o funcionamento das áreas do órgão que não foram afetadas pela sílica. O resultado do estudo foi apresentado durante a Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE), realizada no mês de agosto, em Águas de Lindóia, interior de São Paulo.

A silicose pulmonar é uma doença causada pela inalação da poeira de sílica. O problema afeta principalmente funcionários da construção civil e pessoas que trabalham com lapidação de jóias e com jateamento de cascos de navio com jato de areia. Ao entrar nas vias respiratórias, essa poeira se deposita nos alvéolos pulmonares e fica ali para sempre. Como o organismo não consegue destruir a sílica, um processo inflamatório lento e contínuo é instalado no local. O resultado é a formação de um tecido de cicatrização que vai tomando todo o pulmão – que acaba por perder sua função. Assim, o paciente desenvolve insuficiência respiratória. Estima-se que cerca de 6 milhões de brasileiros foram expostos à poeira de sílica.

Uma técnica criada pelo pesquisador Marcelo Morales, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é pioneira no mundo. “As células-tronco modularam o processo inflamatório e acabaram por impedir a evolução desse processo”, diz. O tratamento consiste na ingestão, via broncoscopia, de células-tronco adultas derivadas da medula óssea do próprio paciente, e se mostrou eficaz em barrar o crescimento da fibrose. Ele não regenerou, no entanto, aquelas células que já haviam se tornado tecido cicatrizado. “Nos modelos animais, percebemos ainda que será necessário a aplicação de mais de uma dose, porque a doença volta a crescer depois de um tempo.”

Comentário CCB:

As células-tronco, antes de recuperarem o órgão afetado, fazem uma “limpeza” na região e diminuem a inflamação local.



Fonte: Veja.com

Publicado em: 23 de julho de 2012 às 00:07.
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