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Terapia de medicina regenerativa ganha adesões em MT

Mato-grossenses têm sangue e tecido do cordão umbilical armazenados em SP. A terapia celular por meio da medicina regenerativa ganha novas adesões em Mato Grosso. Há registros de armazenamentos de células-troncos, a maioria de bebês nascidos em Cuiabá e Tangará da Serra, em laboratórios de São Paulo.

Até pouco tempo considerada ficção científica, guardar células-tronco se tornou uma alternativa para salvar vidas. 

A terapia celular, feita  pelo sangue do tecido do cordão umbilical e da polpa do dente de leite, é utilizada em tratamentos e transplante de medula de doenças degenerativas como o Alzheimer, Mal de Parkinson, cirrose, enfisema pulmonar, dentre outras.

O primeiro caso registrado de armazenamento de células-tronco no Estado ocorreu em maio de 2004 no município de Primavera do Leste (a 240 km da Capital e, em julho de 2004, o primeiro caso de Cuiabá. 

“O lugar do cordão umbilical é qualquer lugar menos o lixo. Por ano, 2,7 milhões de crianças nascem no Brasil e apenas de 15 mil a 20 mil cordões umbilicais são coletados”, disse Roberto Waddington, presidente de um laboratório em São Paulo. 

No Centro de Criogenia Brasil (CCB), também em São Paulo, há cerca de 500 amostras de pessoas oriundas do Estado. 

As amostras de sangue e tecido são armazenadas em tubos criogênicos dentro de tanques de nitrogênio líquido a 196º abaixo de zero. Para se ter ideia, um freezer funciona a 18ºC e congela tudo que se coloca dentro. 

O proprietário do CCB, o médico pediatra Carlos Alexandre Ayoub, esteve em Cuiabá, na segunda semana fevereiro, para conversar com médicos e cirurgiões dentistas e destacar a importância de conscientizar os pais sobre os benefícios de armazenar células-tronco e ajudar a controlar doenças futuras. 

Uma das técnicas mais recentes é o armazenamento das células-tronco da polpa do dente de leite, atualmente realizada apenas pelo CCB

Elas são células-tronco mesenquimais, que ajudam a tratar de doenças degenerativas com a mesma função das células retiradas do tecido do cordão umbilical. 

Já as células-tronco do sangue do cordão umbilical tratam das doenças do sangue. 

O uso das células-tronco pode ser utilizado em 70 doenças do sangue, dentre elas a leucemia e mais de 200 doenças degenerativas. 

“No caso de células mesenquimais retiradas da polpa do dente e do tecido do cordão umbilical, elas podem ser usados em até duas gerações, mãe, pai, avós, tios, primos e irmãos”, explicou Ayoub.

Já no caso de doenças do sangue, as células-tronco podem ser usadas na própria criança, caso ela apresente doenças futuras ou nos irmãos, onde as chances são maiores de compatibilidade. 

No CCB, eles armazenam duas bolsas de células-tronco extraídas do sangue e quatro amostras das células-tronco da polpa do dente, caso além da criança, outros familiares também possam usar, caso necessário.

Comentário CCB:

A acolhida que tivemos em Cuiabá, foi acima da expectativa. As palestras tanto com médicos como com dentistas, tiveram ótima aceitação.



Fonte: Midia News | Débora Siqueira | Foto (Tony Ribeiro) | Divulgação

Publicado em: 28 de fevereiro de 2014 às 08:02.
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