Vanderson Rocha, especialista em células-tronco, indica essa opção para famílias com históricos de doenças graves, principalmente câncer. O tratamento com células-tonco pode salvar vidas, e isso já foi provado. Reynaldo Gianecchini usou o procedimento na sua luta contra o câncer e teve sucesso. Para esclarecer as dúvidas sobre o assunto, e o Mais Você recebeu o especialista Vanderson Rocha , responsável pela cura do ator.
Tratamento do ator - Na Casa de Cristal, ele relatou como trata os pacientes em casos graves como o de Giane: “Quando a gente vai explicar, é um processo sofrido, a gente está do lado do paciente. É claro que eu sempre dou as porcentagens, mas digo que, para mim é sempre 100%. A gente está junto nesta batalha, não só eu, são várias pessoas, várias equipes. “
Especificamente em relação ao ator, ele contou o que sentiu: “É uma responsabilidade, mas uma responsabilidade por todos os pacientes, não só porque ele era o Reynaldo Gianecchini”, disse. O médico ainda explicou quais os tipos de transplante: “Você pode usar as células-tronco da medula óssea, do sangue periférico - que foi o caso do Reynaldo - , ou o sangue do cordão umbilical. Existem outros tipos de células-tronco - que são as embrionárias -, tem de cartilagem, de músculo, de neurônio”, disse.
Congelamento do cordão umbilical - Muitas mães têm dúvidas na hora de armazenar ou não seu cordão umbilical para um futuro tratamento da doença. O médico aconselhou: “Nos casos de família com doenças graves, principalmente câncer, que têm algum histórico familiar, eu recomendo congelar. Nos outros casos, sabendo que a possibilidade é mínima na atualidade, acho que depende da opção da família.
Ele ainda comentou a vantagem que o cordão tem sobre os outros procedimentos: “A vantagem do sangue de cordão é que não precisa de um doador completamente compatível, porque as células ainda são imaturas e elas cabem em transplantes incompatíveis. Os 130 bancos de sangue de cordão no mundo são interligados. O sistema brasileiro de transplante faz a imediação entre todos os locais do mundo. Todo o processo, busca e enxerto é pago pelo governo brasileiro”, enfatizou.
O CCB é um banco privado de coleta de células-tronco do sangue e do tecido do cordão umbilical, além de coletar também células-tronco da polpa do dente de leite, para aqueles que não coletaram o cordão. A polpa e o tecido, fornecem células-tronco mesenquimais, diferentes das do sangue do cordão. Este diferencial que é exclusivo do CCB, é uma pesquisa em parceria com o Instituto Butantan.
Fonte: G1