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Células-tronco ajudam bebê com paralisia cerebral a ter melhora

Criança consegue pular e falar depois que passou por tratamento inovador. O Caso de menina hoje com 2 anos é um marco nesse tipo de terapia.

Com uma simples palavra no banco de trás do banco do carro, Chloe Levine, 2, apresentou um grande avanço. "Coco", disse a criança, expressando pela primeira vez seu apelido. Essas duas sílabas proferidas por Chloe são um marco na terapia com células-tronco, ajudando os cientistas a provar que injetar em um bebê células-tronco dele próprio pode restaurar um cérebro acometido por paralisia. Antes do tratamento em maio na Universidade Duke, na Carolina do Norte, Estados Unidos, Chloe tinha problema na fala e o lado direito do seu corpo estava quase paralisado. Agora ela consegue pular da cama, usando sua mão direita e aprendendo palavras novas todo dia. Esses experimentos da Duke expandem novamente a abrangência das restaurações de falhas corporais possibilitadas pelas células-tronco.

Chloe com a mãe, Jenny, que fez questão de armazenar o cordão umbilical da caçula

Para Jenny Levine, a recuperação de Chloe é atribuída em partes iguais à ciência, mágica e milagre. "É como se alguém tivesse destrancado a porta da sua personalidade, que simplesmente começou a aparecer", disse Jenny, enquanto Chloe e sua irmã de 4 anos, Shayla, brincavam e pulavam da cama para o chão em um quarto no andar de cima. Entre os pulos, Chloe usou sua mão direita relaxada - que durante dois anos inteiros havia sido considerada quase que totalmente inútil - para aumentar o volume de um programa infantil que passava na TV. Apenas dois dias após a injeção de células-tronco de Chloe nela própria, "começaram a acontecer coisas que ela nunca conseguia anteriormente, e nós finalmente conseguimos parar de pensar que isso era apenas coincidência", disse Jenny.

Mãe guardou cordão umbilical da 2ª filha - Jenny Levine tinha considerado colocar em um banco o sangue do cordão umbilical de sua filha Shayla, mas foi desanimada pelo preço de US$ 2.000 no ato do armazenamento mais US$ 125 por ano. Para Chloe, porém, ela foi em frente e resolveu investir o dinheiro. Chloe parecia se desenvolver normalmente até cerca de nove meses após o nascimento, quando a família notou que ela segurava a mamadeira e outros objetos apenas com a mão esquerda. Quando chegou a hora de engatinhar, Chloe criou um movimento estranho de pular a partir de uma posição sentada. Ela movia sua perna esquerda na frente e usava a perna direita, mais fraca, como propulsora.

Com 1 ano, Chloe claramente não usava seu lado direito igualmente e mostrava outros sinais possíveis de um derrame. Ela se chocava contra as pessoas e paredes, como se não tivesse visão periférica do seu lado direito. Uma tomografia cerebral mostrou evidências de um derrame intra-uterino no lado esquerdo do cérebro dela, afetando o lado direito. O derrame causou paralisia cerebral. A boa notícia sobre a paralisia cerebral é que ela não é progressiva, mesmo se os pacientes precisarem de anos de terapia. A má notícia é que ela ainda não tem cura.

Funcionamento é incógnita - Os cientistas ainda não sabem como as células-tronco conseguem corrigir a paralisia cerebral. Alguns acham que elas podem ser capazes de restaurar o tecido cerebral. Outros, que elas restauram os vasos sangüíneos danificados pelo derrame, trazendo sangue que restaura o tecido cerebral. No experimento da Universidade Duke, células-tronco do cordão umbilical foram inseridas por um intravenoso e chegaram sozinhas ao tecido danificado.

Comentário CCB:

A terapia celular, já é uma realidade e suas indicações crescem a cada dia, aumentando a importância e a responsabilidade dos bancos de células-tronco.



Fonte: Denver Post/Eua

Publicado em: 6 de outubro de 2008 às 00:10.
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