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Osteoartrose do joelho: terapia regenerativa com células-tronco

A terapia regenerativa é uma das áreas que mais cresce na medicina. Neste cenário, destacam-se as terapias biológicas relacionadas ao tratamento da artrose – especialmente no Brasil. Em 2013, pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) desenvolveram as primeiras células-tronco em laboratório do país.

Desde então, os estudos sobre a literatura ortopédica sugerem, cada vez mais, a eficácia da terapia aliada ao tratamento da osteoartrose do joelho, quadro prevalente sobretudo na população idosa. Considerada uma das doenças que mais afeta a qualidade de vida dos portadores, a osteoartrose costuma provocar dor e limitação funcional. Em fases iniciais, pode comprometer uma única área de joelho, mas não é incomum que a doença evolua até o comprometimento total da articulação.

Por conta do caráter progressivo, abordagens como a terapia regenerativa podem retardar, impedir e até mesmo reverter a evolução da osteoartose. O tratamento com células-tronco evoluiu nos últimos anos, como mostram os estudos. Ainda assim, acredita-se que, no futuro, novas pesquisas possam trazer ainda mais resultados. E não apenas as células-tronco, mas abrangendo outras terapias biológicas, como a utilização do plasma rico em plaquetas e do soro condicionado autólogo.

De maneira geral, as propostas de utilização das células-tronco baseiam-se em três tipos:

 

  • Estímulo cirúrgico local, para promover aporte celular;
  • Colocação de concentrados celulares;
  • Suspensão de células expandidas por cultivo celular.

 

Quanto à aplicação das células-tronco, uma das bases do processo de reparo e regeneração tecidual é a utilização de população celular apropriada. No caso de lesão da unidade osteocondral (superfície articular), por exemplo, uma das respostas do organismo consiste em aporte rápido de células-tronco mesenquimais adultas na área da lesão; formação de tecido fibrocartilaginoso; e vascularização.

Eventualmente, a resposta pode resultar na formação de crescimento e espessamento do osso subcondral, além da formação de osteófitos intralesionais. Diversos estudos demonstram que as células-tronco mesenquimais adultas têm sua diferenciação relacionada às linhagens celulares (osteogênica, condrogênica, miogênica e adipogênica).

Cabe lembrar que elas dependem, ainda, das condições em que o cultivo celular é realizado. Daí compreende-se que o meio em que a célula-tronco mesenquimal adulta está inserida deverá induzir a linhagem de diferenciação celular.

Atenção aos riscos

A discussão sobre o surgimento de neoplasias em relação à diferenciação celular persiste. Até agora, vários estudos demonstram que as células mesenquimais adultas não apresentam diferenciação para carcinogênese.

Claro, quando se discute qualquer tipo de terapia biológica no tratamento de lesões condrais focais ou artrose, é necessário destacar que os processos são diferentes do ponto de vista biológico quanto à homeostasia articular, à produção de metaloproteases e ao nível de citocinas inflamatórias.

Comentário CCB:

Vários estudos comprovam a eficácia e a segurança da terapia celular em tratamentos ortopédicos.

Fonte: secad.com.br

Publicado em: 22 de setembro de 2017 às 12:09.
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