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Em audiência pública, especialistas reforçam importância do apoio às pesquisas com células-tronco

A Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara realizou audiência pública para saber como andam as pesquisas com células-tronco no Brasil e como está sendo sua aplicação na medicina.

A Universidade Federal da Bahia vem realizando um estudo para tratamento, com células-tronco, de necrose óssea causada pela anemia falciforme.

A anemia falciforme é uma doença hereditária que causa alteração nos glóbulos vermelhos, que se rompem com facilidade e levam à anemia. A doença acomete principalmente negros.

O professor da faculdade de medicina da UFBA, Gildásio Daltro, explicou que a necrose pode ser causada pela anemia falciforme e leva à perda de mobilidade do paciente, além de causar dores fortes.

Gildásio Daltro destacou que as doenças ósseo-articulares foram responsáveis por 56% dos gastos da previdência social entre os anos de 2000 e 2013. Para ele, por ser simples e de baixo custo, o tratamento com células-tronco tem se mostrado um caminho eficiente e viável.

"Na anemia falciforme nós temos entre 90, 93% de bons resultados na regeneração óssea. Nas outras lesões o resultado está em torno de 70% de bons resultados. Isso é animador porque você retorna o doente à suas atividades em pouco tempo."

O autor do requerimento para a realização da audiência pública, deputado Paulo Magalhães, do PSD da Bahia, afirmou que discutir essa nova tecnologia dentro da Câmara é fundamental para que os deputados tomem conhecimento e possam apoiar o trabalho que já vem sendo realizado.

"Esse cientista de escola fez uma explanação que nos enriqueceu de conhecimento e de vontade de continuar servindo. E podemos dizer que a Câmara dos Deputados vai empunhar essa bandeira, a bandeira da célula tronco, que é a bandeira da vida."

Até hoje mais de 500 pacientes foram atendidos no estudo da Universidade Federal da Bahia. O tratamento com as células-tronco pode ser feito no início do processo de necrose do osso, custando 20% do valor da colocação de uma prótese. Além de mais rápido, o tratamento é mais seguro, uma vez que o material utilizado vem dos próprios pacientes, eliminando assim o risco de rejeição.

Comentário CCB:

Os bons resultados apresentados, poderão em breve ser disponibilizados para toda população.

Fonte: Câmara Legislativa (Karla Alessandra)

Publicado em: 8 de dezembro de 2017 às 17:12.
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