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Células-tronco humanas protegem cérebro de derrame em ratos

Experimento foi conduzido por grupo de cientistas japoneses e americanos. Grupo tem objetivo de iniciar testes com seres humanos em um ano.

Células-tronco adultas injetadas diretamente no cérebro podem reduzir os danos causados por um derrame. Pelo menos em roedores. É o que demonstrou um estudo recém-conduzido por pesquisadores americanos e japonezses. Agora, o grupo já pensa em realizar testes em seres humanos.

Os resultados estão na edição desta semana do periódico da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, "PNAS".

O que os cientistas encabeçados por Darwin Prockop, do Centro para Terapia Gênica, em Nova Orleans, e Hirokazu Ohtaki, da Universidade Showa, em Tóquio, fizeram foi injetar células-tronco humanas extraídas da medula óssea no cérebro de roedores, um dia depois deles sofrerem um acidente vascular. Os resultados foram bastante positivos.

"As células-tronco melhoraram a função neurológica e reduziram marcadamente a morte celular neuronal no hipocampo", escreveram os cientistas em seu relatório.

O sucesso empolgou tanto que os pesquisadores já começaram a mexer os pauzinhos para iniciar experimentos em seres humanos. "Sim, estamos planejando testes clínicos em pacientes, começando talvez em um ano", revelou ao G1 Darwin Prockop.

Os curingas da medicina - As células-tronco são tão estudadas porque agem como verdadeiros curingas, podendo se transformar em qualquer tipo de tecido. Com isso, em tese poderiam ajudar no tratamento de doenças degenerativas hoje incuráveis.

Quando são extraídas de embriões, as células-tronco têm o máximo poder de transformação, mas envolvem também a polêmica decisão de destruí-los para serem obtidas.

Já as células-tronco adultas, como as usadas nesse estudo, não possuem controvérsias, pois não exigem a destruição de nada para sua obtenção.

Efeito inesperado - Na presente pesquisa, os cientistas queriam compreender como as células-tronco humanas ajudavam a conter os danos causados aos cérebros de camundongos vitimados por acidentes vasculares cerebrais.

A descoberta foi surpreendente: as células-tronco não agem se transformando em novos neurônios para substituir os afetados; em vez disso, elas de algum modo encorajam a ativação de certos genes em células do próprio camundongo que são especializadas em proteger neurônios e combater inflamações.

Comentário CCB:

O Dr. Paul Sanders da Universidade da Califórnia do Sul, esteve há 2 anos no Brasil mostrando seu experimento sobre derrame cerebral em ratos e macacos, com resultados animadores. A Utilização de células-tronco adultas (cordão umbilical e medula) nestes experimentos, substituem com vantagem as células embrionárias.



Fonte: G1

Publicado em: 24 de outubro de 2008 às 00:10.
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