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Medicina personalizada para o autismo

Startup brasileira de biotecnologia é o primeiro laboratório do mundo a se dedicar exclusivamente a pesquisas acerca do transtorno para tratar casos específicos de cada paciente.

O autismo afeta uma em cada 68 crianças (CDC/EUA), sendo uma questão grave de saúde, pelo difícil diagnóstico e por não se saber exatamente o que causa a síndrome. Visando mudar a qualidade de vida das famílias que têm entes que sofrem com o transtorno, a startup Tismoo oferece medicina individualizada, tratando caso a caso e atendendo as particularidades de cada paciente, caracterizadas pela doença. 

Na questão familiar, por não existir um diagnóstico e uma forma de cuidar simples, o grupo de cientistas que faz parte da Tismoo (brasileiros renomados) foi reunido por um investidor anjo – que tem uma filha autista – e pesquisou para encontrar uma solução. “Não é só um laboratório, mas uma startup que visa construir uma medicina personalizada para cada característica que a criança autista apresenta”, afirma Gian Rocchiccioli, um dos co-fundadores da Tismoo.

A equipe da Tismoo trabalha com a medicina especializada, para cada caso de autismo (foto: Nicolas Brito/Divulgação )

Desenvolvida a partir de 2015, a tecnologia da Tismoo tem participação do doutor Alysson Moutri e sua equipe, todos cientistas brasileiros que trabalham no exterior. A startup detém a tecnologia dos “minicérebros”, que simulam o desenvolvimento do cérebro humano a partir de células-tronco do paciente. Gian explica como é feito todo o processo do paciente dentro da plataforma. “Estamos focados em criar uma medicina específica para o autismo. O primeiro passo foi fazer uma investigação genética, por meio de amostra de sangue ou saliva. Vale lembrar que não medicamos, apenas damos o resultado a partir das alterações para o seu genoma. Identificamos alterações genéticas que criam aquele comportamento e recomendamos o caso para o médico. O segundo passo é a solicitação de um exame (análise do genoma) por parte do médico. Ele saberá defnir os cuidados com o paciente. Quanto ao minicérebro do paciente, no futuro, a ideia é conseguir identificar o melhor remédio para cada um deles. Nossa intenção é chegar com isso para cada indivíduo, mas ainda é muito caro”, pondera Gian.

TECNOLOGIA - O laboratório busca inovar na área da saúde, trabalhando lado a lado com a tecnologia, acreditando que esse seja um fator importante para novas descobertas que virão, com o intuito de tratar pacientes portadores do transtorno neurológico. “Nos próximos dois anos, vamos lançar uma plataforma para desenvolvimento de novos medicamentos e encontrar outras identificações para os já existentes. Com esta tecnologia, pegamos esta droga para produzir uma nova patente para a indústria farmaucêtica. Chama-se reposicionamento de fármaco. Esse é o segundo passo, que terá uma medicina personalizada para cada família. Nessa trilha vamos caminhando para conseguir uma solução mais próxima para cada indivíduo”, completa.

Quem se interessar em descobrir mais sobre a Tismoo, ou até mesmo buscar um tratamento novo para a pessoa autista, pode ligar no telefone (011) 3251-1964 ou acessar o site www.tismoo.com.br.

Comentário CCB:

O Dr. Alysson é referencia mundial em pesquisas, seu trabalho aborda temas da fronteira da genética e biologia atuais, como o desenvolvimento dos neurônios e as células-tronco.

Fonte: www.em.com.br

Publicado em: 6 de abril de 2018 às 13:04.
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