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Cientistas conseguem cultivar novos mini-cérebros em laboratórios

Estruturas podem levar a uma melhor compreensão de como o cérebro funciona, diminuindo o número de testes em animais.

Pesquisadores japoneses desenvolveram estruturas em miniatura em forma de cérebro que mostram sinais de atividade semelhantes às redes neurais no cérebro humano. A pesquisa é especialmente importante para levar a uma melhor compreensão de como o cérebro funciona, diminuindo o número de testes em animais e ajudar a analisar novos medicamentos. O estudo foi publicado no periódico científicoStem Cell Reports.

Os pesquisadores construíram "organoides cerebrais", feixes de tecidos humanos tridimensionais artificialmente crescidos que se assemelham à região do cérebro que abrangem diferentes atividades humanas, de habilidades motoras e sensoriais até nossos pensamentos e memória.

Para isso, os cientistas utilizaram um grupo de células-tronco e as cultivaram em um ambiente que imitava o necessário para o desenvolvimento do cérebro. Em um período de três meses, células individuais cresceram a partir do tecido e se organizaram em redes. À medida que as conexões se desenvolveram, as estruturas começaram a trabalhar juntas e disparar em sincronia — um mecanismo que os cientistas acreditam que forma a base das funções cerebrais. Os neurônios, às vezes, também disparavam espontaneamente, semelhante à maneira que novas conexões se formam no cérebro.

"Como eles podem imitar o desenvolvimento cerebral, os organoides cerebrais podem ser usados como um substituto para o cérebro humano estudar distúrbios neurológicos e de desenvolvimento complexos", escreveu Jun Takahashi, da Universidade de Kyoto, em um comunicado.

No entanto, os mini-cérebros não são capazes de pensar como os humanos. "A consciência requer experiência subjetiva, e organoides cerebrais sem tecidos sensoriais não terão estímulo sensorial e produção motora", explica Sakaguchi.

Comentário CCB:

Uma das propriedades das células-tronco é se diferenciar em vários tipos de tecidos.

Fonte: revista Galileu

Publicado em: 25 de julho de 2019 às 22:07.
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