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Bioimpressora 3D cria prótese a partir de células estaminais do cordão umbilical

Investigadores usaram uma impressora 3D para criar uma prótese de correção de um defeito ósseo numa vértebra, partindo de células estaminais do cordão umbilical

Jean-Paul Pelissier/ Reuters

A impressão 3D tem sido investigada com o objetivo de criar tecidos e órgãos para transplante e também biopróteses (não metálicas e feitas de material biológico) para corrigir defeitos nos ossos ou na cartilagem. Um estudo agora publicado no Journal of 3D Printing Medicine mostra que investigadores conseguiram criar uma prótese para corrigir um defeito ósseo numa vértebra, partindo de células estaminais do cordão umbilical.

Bruna Moreira, investigadora da Crioestaminal, explica que “esta tecnologia consiste na deposição, camada por camada, de uma biotinta, geralmente composta por células, materiais biocompatíveis com função de suporte e moléculas bioativas. As células estaminais mesenquimais são das preferidas para bioimpressão, uma vez que se conseguem dividir indefinidamente e diferenciar em vários tipos de tecidos”.

O comunicado da Crioestaminal revela que, neste estudo, foi colocada biotinta numa seringa robótica, que a distribuiu de acordo com um modelo previamente criado em computador. A bioimpressao foi feita com células estaminais mesenquimais obtidas a partir de tecido de cordão umbilical e usada uma matriz de suporte composta por um hidrogel de alginato e gelatina. Um meio de indução com moléculas bioativas foi adicionado para induzir a diferenciação das células estaminais mesenquimais em células ósseas.

Os investigadores obtiveram assim uma bioprótese com 14,2×7,1×1,45 mm, com um padrão em rede que confere alguma porosidade para melhor integração no local de implantação e uma regeneração mais rápida do defeito ósseo. Os vários testes realizados revelam o sucesso desta iniciativa, após três semanas em cultura, apresentando uma distribuição regular de células vivas, com boa atividade metabólica por toda a estrutura. Os melhores resultados surgiram quando se combinaram células estaminais com células endoteliais na biotinta e quando o meio de indução foi adicionado durante a impressão.

Os autores do estudo explicam que o ideal será usar células estaminais da própria pessoa como forma de minimizar o risco de rejeição da prótese após implantação e salientam que são necessários mais estudos na área para que a translação desta tecnologia para a prática clínica seja possível.

Comentário CCB:

As células-tronco mesenquimais tem a capacidade de se diferenciar em vários tipos de tecidos do nosso organismo.

Fonte: visao.sapo.pt

Publicado em: 7 de julho de 2021 às 19:07.
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