Considerando a heterogeneidade do TEA e os vários tipos de disfunção imune relatados no TEA, procuramos investigar diferenças nos perfis de células T em crianças com TEA que apresentam sintomas gastrointestinais em comparação com TEA sem sintomas gastrointestinais.
Conseguimos encontrar diferenças nas linhagens de células T dominantes com base na presença ou não de sintomas gastrointestinais. Uma semelhança entre nossos grupos de TEA em comparação com o grupo TD foi a evidência de diminuição da regulação imunológica; tanto ASDGI quanto ASDNoGI apresentaram frequências mais baixas de células T B7+CD25+FoxP3+ CD4.
Além disso, essa diminuição na regulação foi acompanhada por um aumento nas linhagens diferenciais de células T inflamatórias; para ASDGI, isto foi populações TH17 elevadas e para ASDNoGI, populações TH2 aumentadas.
Populações elevadas de TH17 têm sido frequentemente identificadas em distúrbios autoimunes e gastrointestinais e podem fornecer um alvo para futuros tratamentos que podem ajudar a aliviar a inflamação GI. O papel que as células TH2 desempenham no TEA é atualmente desconhecido e deve ser investigado.
Conclusão do trabalho: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2666354620300077
O tratamento do bioma intestinal auxilia na recuperação de diversas doenças metabólicas e autoimunes.