Médicos de São José do Rio Preto (SP) realizaram uma cirurgia inédita no Brasil: o primeiro transplante de células tronco em uma paciente que sofre com uma doença grave, que não tem cura. O sucesso do procedimento abre precedentes para que mais pessoas sejam beneficiadas por essa inovação na medicina. Há quatro anos a dona de casa Gisele Hidalgo (foto divulgação) foi diagnosticada com a doença de Crohn. A jovem que sempre foi saudável começou a sentir dores fortes, perdeu peso e teve que abandonar o trabalho. “No começo trabalhei bem doente, mas era impossível suportar a dor, até em casa era difícil lavar um copo, eu não tinha expectativa de vida”, afirma Gisele. A doença inflamatória que Gisele teve é muito grave e afeta o aparelho digestivo, principalmente o intestino grosso e o delgado. Na maioria dos casos, o uso de medicação é a primeira opção de tratamento. A dona de casa tomou vários remédios, até que nenhum deles fazia mais efeito. O médico Roberto Lui
Há uma boa possibilidade de que sim. A busca pela tão sonhada “fonte da juventude” pode ter dado passos eficientes com as notícias científicas que estão chegando. Tudo porque duas equipes diferentes de cientistas divulgaram estudos mostrando que o sangue de camundongos jovens foi capaz de reverter o envelhecimento em ratos idosos, rejuvenescendo os seus músculos e cérebros. Segundo o The New York Times, os especialistas disseram que a descoberta pode ser bastante útil para tratamentos de doenças como o Alzheimer e males cardíacos. Ambas as pesquisas se baseiam e esclarecem descobertas realizadas em estudos mais antigos. Um deles aconteceu na década de 1950 e foi liderado pelo Dr. Clive M. McCay , da Universidade Cornell, e seus colegas, que testaram o efeito do sangue de ratos jovens em animais mais velhos. Para isso, eles uniram pares de camundongos costurando seus vasos sanguíneos em um procedimento chamado parabiose. Após o processo, os vasos cresceram e se jun
A morte pode ser a única certeza na vida, mas os cientistas ainda têm dificuldade de entender por que ela acontece. Acidentes e infartos podem ser simples de explicar, mas os mecanismos que regem o envelhecimento e a morte por velhice ainda são pouco conhecidos. Por que pessoas sem nenhum problema sério de saúde morrem? Uma nova pesquisa, desenvolvida a partir do sangue de uma centenária e publicada no periódico Genome Research, acaba de dar novas pistas de como a morte funciona. Nascida na Holanda em 1890, Hendrikje van Andel-Schipper era, em 2005, a mulher mais velha do mundo. Membro dessa intrigante tribo dos supercentenários, Hendrikje chamava a atenção pela vitalidade e saúde. Antes de morrer, aos 115 anos, concordou em deixar seu corpo para estudos. Desde então, pesquisadores examinam o corpo de Hendrikje na tentativa de entender como ele foi afetado pelo tempo. Segundo Henne Holstege, a pesquisadora do Centro Médico da Universidade Vrije, em Amsterdã, que conduz
Advanced Cell Technology está testando um tratamento com células-tronco para a cegueira que pode preservar a visão e, potencialmente, reverter sua perda. As células utilizadas nos ensaios clínicos, produzem pigmentos escuros e padrões de disposição semelhantes a paralelepípedos que podem ser facilmente reconhecidos em culturas. Um novo tratamento para a degeneração macular está quase na próxima fase de testes em humanos - um evento digno de nota não apenas para os milhões de pacientes que poderia ajudar, mas por seu potencial de se tornar a primeira terapia baseada em células-tronco embrionárias. Este ano, a empresa com sede em Boston, Advanced Cell Technology, tem planos de levar seu tratamento com células-tronco para duas formas de perda de visão para os testes avançados em humanos. A empresa já informou que o tratamento é seguro (veja "Eye Study Is a Small but Crucial Advance for Stem-Cell Therapy"), embora um relatório completo de resultados dos testes realiz
Na busca de uma cura para a paralisia, uma equipe de cientistas usou células-tronco e optogenética para contornar o sistema motor central de camundongos de laboratório cujos nervos haviam sido cortados. Isso permitiu que eles atingissem neurônios motores com um laser, provocando movimento nas pernas dos camundongos. Ok, é um assunto um pouco complicado, se você não sabe muito bem como a optogenética funciona. Esta técnica de ponta permite a neurocientistas modificar neurônios específicos para que eles sejam sensíveis a luz. A luz atinge o neurônio e o ativa, avisando o cérebro que ele deve mover um músculo específico ou parar de sentir dor. No caso dos camundongos paralisados, os pesquisadores modificaram as células-tronco dos animais para elas produzirem proteínas sensíveis a luz. As células-tronco foram programadas para se tornarem neurônios motores enxertados no nervo ciático dos pequenos ratos. Tudo o que os pesquisadores precisaram fazer foi jogar luz