Traqueia de doador morto foi implantada no braço de mulher belga antes de ser colocada na garganta LONDRES - Por mais de 25 anos, Linda De Croock viveu com a dor constante de um acidente automobilístico que esmagou sua traqueia. Hoje, ela tem uma nova, depois que cirurgiões implantaram a traqueia de um homem morto em seu braço, onde ela cresceu novos tecidos, antes de transferi-la para sua garganta. O modo encontrado pelos médicos para treinar o corpo da paciente para aceitar o tecido do doador poderá oferecer novos métodos para fazer crescer, ou nutrir, órgãos dentro dos pacientes, dizem especialistas. De Croock diz que a técnica mudou sua vida. Ela não precisa mais tomar drogas contra a rejeição. "A vida antes de meu transplante estava se tornando menos suportável a cada dia, com dor e coceira o tempo todo na garganta e na traqueia", disse a belga de 54 anos. Médicos do Hospital Universitário de Leuven, na Bélgica, implantaram a traqueia do doador no barco
Pacientes com esclerose múltipla voltam a sonhar com um futuro promissor e retomam antigos projetos após o transplante de medula óssea. Essa é a constatação do psicólogo Fabio Augusto Bronzi Guimarães que avaliou a qualidade de vida desses pacientes antes e depois do tratamento realizado com células-tronco. Guimarães explica que a esclerose múltipla é uma doença autoimune, em que o sistema imunológico passa a ter uma hiperatividade, atacando o sistema nervoso central. "A doença causa inúmeros problemas em quase todas as funções motoras. É uma doença crônica e debilitante", esclarece. O tratamento convencional é feito com imunossupressores e imunomoduladores principalmente. Em casos mais graves, o tratamento não surte os efeitos esperados e a doença evolui. Vida ativa - O estudo, desenvolvido no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP), revelou a recuperação de uma vida ativa em pacientes que estavam limitados pela doenç
Mulheres que sofreram cirurgias de mastectomia podem logo ter uma nova opção para a cirurgia plástica de reconstrução das mamas: uma equipe de pesquisadores do Instituto de Microcirurgia Bernard O’Brien, na Austrália, está desenvolvendo uma terapia com células-tronco para que o próprio corpo trabalhe para a recuperação do seio. De acordo com os pesquisadores, experimentos realizados com animais foram bem-sucedidos e testes em humanos começarão a ser realizados em aproximadamente três meses. Eles também acreditam que serão necessários três anos de estudos antes do desenvolvimento definitivo da técnica. Cirurgia plástica grátis, direito de todos - O novo procedimento é realizado com a inserção de uma peça biodegradável no peito da mulher, com o formato do seu seio natural. A peça irá conter céulas-tronco do tecido gorduroso da própria mulher, que irão crescer e recriar a gordura presente no seio feminino. Phillip Marzella, que participou do estudo, afirma que a técnica é u
No mês de janeiro, ao mesmo tempo que o FDA aprovou, nos Estados Unidos, a primeira experiência terapêutica com células-tronco embrionárias em pessoas com lesão medular, a empresa ReNeuron, da Grã Bretanha, anunciou o primeiro ensaio clínico em pacientes britânicos que sofreram derrame isquêmico. A pesquisa vai testar primeiro a segurança do procedimento Esse ensaio terapêutico que vai ser iniciado no segundo trimestre de 2009, no Instituto de Ciências Neurológicas de Glasgow, na Escócia, tem como objetivo testar primeiro a segurança do método. É a chamada Fase 1. Serão injetadas células-tronco neuronais - ReN001- diretamente na região lesionada do cérebro. De acordo com os pesquisadores, esse procedimento e a natureza da linhagem celular desenvolvida pela empresa, não requer o uso de imunosupressão, eliminando assim um risco adicional. Os pacientes serão monitorados e acompanhados por um ano para avaliação dos resultados. A maioria dos derrames são de natureza
Células germinativas, que dão origem a espermatozoides e óvulos, foram criadas a partir de células-tronco Cientistas da Universidade de Stanford, na Califórnia, anunciaram ter conseguido criar em laboratório células germinativas - que podem dar origem aos gametas (células sexuais), óvulos e espermatozoides - a partir de células-tronco embrionárias. Algumas dessas células chegaram a evoluir e se tornar espermatozoides em seus primeiros estágios de formação, segundo artigo publicado na revista Nature Ao acompanhar cada passo do desenvolvimento dos gametas, os cientistas esperam identificar potenciais problemas que poderiam causar a infertilidade ou defeitos no nascimento. O avanço poderia também ajudar cientistas a desenvolver novos tratamentos para infertilidade. Meiose - Cientistas da Universidade de Newcastle, na Inglaterra, haviam anunciado em julho passado que criaram espermatozoides em laboratório pela primeira vez, mas o estudo foi questionado por