As células-tronco podem ajudar pessoas surdas a recuperar a audição, segundo uma pesquisa britânica ainda em estágio inicial. Uma equipe da Universidade de Sheffield anunciou na quinta-feira a descoberta de como fazer as células-tronco se comportarem como células sensoriais ciliadas, ou neurônios auditivos, que poderiam então ser cirurgicamente implantadas no ouvido para restaurar a audição perdida. O pesquisador Marcelo Rivolta disse que essa abordagem, que está sendo testada em animais, tem um potencial significativo, mas ainda falta muito para ser oferecido a pacientes. "Vai levar vários anos antes que estejamos em condição de começar a fazer testes em humanos", disse ele por telefone. As células que captam os sons só podem ser criadas no ventre, o que significa que não há como restaurá-las quando danificadas, o que resulta em perda permanente da audição. Mas essa situação pode ser dramaticamente alterada pelo uso das células-tronco - "manuais de
As células-tronco utilizadas nesta pesquisa são derivadas da medula óssea do próprio paciente, ou seja, um transplante autólogo, portanto sem o risco de rejeição. Recuperação da visão - A descoberta de células do organismo humano com capacidade de se multiplicar e de formar novas células especializadas tem trazido esperança para portadores de doenças crônico-degenerativas para as quais não se dispõe de terapias eficazes. Entre as pesquisas desenvolvidas nesta área está o tratamento com células-tronco que poderá recuperar a visão de portadores da retinose pigmentar, uma doença genética que causa degeneração da retina e perda gradual da visão, provocando cegueira irreversível. No Brasil estima-se que existem aproximadamente 40 mil portadores desta doença. Esta pesquisa vem sendo conduzida pelo médico e pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq/MCT), Júlio César Voltarelli, em parceria com os oftalmologistas Rubens Siqueira,
Por um pequeno corte, o pesquisador injeta as células-tronco A Bahia é o estado com maior número de pacientes com anemia falciforme, mas é também o único estado onde é feito o transplante de células-tronco para tratar uma das consequências da doença, as dores nas articulações. Tranquila, a aposentada Francimeire de Assis dispensou a maca e é levada para a sala de cirurgia por causa de uma lesão no lado esquerdo do fêmur, causada pela falta de circulação nos ossos – lesão desenvolvida por quase 10% dos portadores de anemia falciforme. ‘Eu não aguentava subir uma escada e nem fazer uma longa caminhada. Sentia muitas dores, conta. A recomendação médica é o transplante de células-tronco. O transplante é indicado no momento em que a cabeça femural está necrosando na fase inicial, explica o médico Gildásio Daltro. A operação é feita por dois médicos. Primeiro, o hematologista aspira células da medula da paciente. O material é colocado em uma máquina para isolar
O pós-doutor Julio Voltarelli, médico e pesquisador da Universidade de São Paulo, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (SP), esteve no Hospital Santa Cruz para apresentar sua pesquisa “Células Tronco no Diabetes Melito”, recentemente publicado no The Jornal of The American Medical Association. A pesquisa do médico, realizada desde setembro de 1992, destaca que a terapia celular pode reverter o diabetes tipo 1, mas ainda não é possível se falar em cura do diabetes. O pesquisador iniciou o estudo do uso de células-tronco hematopoéticas em transplantes não mieloablativos para pacientes com diabetes melito tipo 1 recém-diagnosticados. Ao todo, 19 pacientes foram submetidos ao procedimento e a continuidade da pesquisa demonstrou que 74% (14 pacientes) ficaram livres continuamente da insulina, sendo que alguns deles, por períodos de mais de três anos. O demais pacientes apresentaram uma redução da dose diária de insulina. DIABETES MELLITUS ocorre, quando
Especialidade é um das primeiras a obter resultados efetivos com tratamento. Primeiros registros são de 2006 A utilização de células-tronco na Cirurgia da Mão vem ganhando cada vez mais espaço, por agilizar o procedimento de reabilitação do paciente que sofre traumas e acidentes na região dos membros superiores. O método, que teve início no Brasil através de estudos do especialista em Cirurgia da Mão e membro da ABCM (Associação Brasileira de Cirurgia da Mão), Jefferson Braga Silva, já é aplicado em várias universidades brasileiras e consiste em retirar células-tronco da medula óssea do paciente, especificamente da bacia. Elas são separadas por um processo em laboratório, e é destinada à pessoa que não foi operada com urgência e que perdeu um segmento do nervo, que se atrofiaria com o tempo. “A utilizaç ão das células-tronco na cirurgia da mão poderá ser utilizada na regeneração cutânea, óssea, nervosa e tendinosa. Existem relatos na literatura de regeneração desses tecido